Por: Décio Pereira
Jatobá e um grupo de amigos foram pescar na barragem de Tremedal, chegando lá, Jatobá que é muito esperto se separou da turma e foi arrumar um lugarzinho especial para sua pescaria. No fim da tarde ele retornou para onde os amigos estavam para que juntos todos voltassem para Condeúba e foi aí que ele teve uma surpresa dos diabos. Os amigos encheram o rabo de pinga e esqueceram do amigo Jatobá. Só que com ele não tempo duro, já sofreu em São Paulo, é malaco velho, tomou mais uma em sua garrafa que guarda no picuá e saiu em direção ao asfalto onde tentaria uma carona ou o velho e certo buzú da Novo Horizonte. No caminho ele encontrou uma cachorrinha, a bichina estava mais magra do que aidético, mas era bonitinha e ele não se conteve, pegou uma corda e a amarrou pelo pescoço e levou com ele. Era uma brincadeira só, o velho Jatobá bêbado e a cachorrinha magricela. Assim que chegaram no asfalto o Jô, velho conhecido de Condeúba passou com sua possante picape cabine dupla. Ao ver Jatobá foi logo parando e perguntando; – Tá perdido Tobinha?
Jatobá contou sua história e Jô logo falou: – Se você quiser posso lhe dar uma carona, não dá é pra levar a cachorrinha junto, como você pode ver, acabei de comprar esse carro, tá zerado, não posso botar cachorro que vai sujar tudo.
Jatobá pensou e falou: – Faz assim, eu vou dentro do carro com você e a gente amarra a cachorrinha no fundo do carro, ela vai correndo atrás.
– Você tá é doido! Ela não vai aguentar, vai acabar morrendo. Falou Jô.
– Que nada, essa cachorra é muito esperta. Insistiu Jatobá.
Jô já estava atrasado, pensou, vou fazer o que esse maluco tá pedindo, essa cachorra morre logo e só vai chegar em Condeúba a corda e assim o fez, amarrou a bichina no fundo do carro e arrancou com sua potente picape.
Botou 30km por hora e a cachorrinha acompanhou; botou 50km por hora e a bichina seguia no trote; botou 80 km por hora e ela nem sentiu a pressão; botou 100km, botou 120km e a cachorra parecia motorizada; Aí Jô num aguentou, apertou o pé e botou 180km por hora e pelo retrovisor viu que algo estava diferente com a cachorra, olhou mais uma vez e disse pro Jatobá: – Tobinha, sua cachorrinha tá com a língua pra fora, quer que eu pare e a gente solta ela e vai deixar ela morrer?
Jatobá meio truviscado perguntou pro Jô: – Ela tá com a língua caindo por lado direito o esquerdo?
Jô baixou o vidro e olhou mais vez antes de dizer: – Rapaz, a língua tá caindo por lado esquerdo.
Jatobá molhou a palavra mais uma vez e fechou dizendo: – Aperta o pé Jô, ela tá é dando sinal que vai lhe cortar pela esquerda, como manda a lei de trânsito. Ou você acelera ou vai ficar feio pra esse seu carro novo.
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4 Comentários
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tinha
de ser jatobá mesmo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ainda bem que ele num contou das trairas , que ele joga fumo na agua, ai as trairas mastiga quando elas sai pra cuspir ele mata com o pau kkkkkkkkkkkkkkk
O Jatobá esqueceu de dizer para o contador da História que não dá para pescar na barragem de Tremedal. Ela está, praticamente, seca há muto tempo. Que falta de criatividade! Paciência! Conhecer a região é para poucos! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!
Achei foi muito criativo, e além disso ele não citou uma data . Suponha-se que o ocorrido foi quando a barragem esteve cheia, ñ necessariamente cheia ;mas, tendo água o suficiente p/ ter peixes.
Jatobar é resenha d+