Sérgio Silva – Menos que Nada

estrada

Estou pintando um quadro do nada,
dependurado numa parede de ilusão,
revelando o fracasso da incompetência,
onde os olhos não traduzem o sentimento do coração,
e nem traduzem o sofrimento da alma,
no desespero implorando por calma.
Meus olhos de poeta só enxerga poeira na estrada,
deserto e desespero em minha volta,
e no horizonte, apenas miragem em volta do nada,
No mar só ondas sem maresia,
escritor de textos sem poesia,
frases que não comovem ninguém.
Talvez eu queira ser aquele alguém
nas marquises lamentando suas filosofias,
vivendo de passado, levando baldes de agua fria.
A vida é assim, uns choram outros sorriam,
outros estão ausente quando a amanda chora,
e o poder das palavras vai embora,
pois é preciso do olhar, da presença,
que palavras apenas não passa confiança.
A incompetência por não conseguir tirar qualquer vício,
vontade de pular de qualquer precipício,
de trancar no quarto escuro,
como zero a esquerda em cima do muro,
andarilho no trevo inseguro.
Longe de você, sou menos que nada
Sinto na encruzilhada de uma estrada,
olhando pro horizonte da dura jornada.
Na verdade não sou nada disso,
sou apenas um carente omisso,
que deseja ouvir sua voz,
dizendo que Deus é por nós,
que depois do deserto tem uma fonte,
um oásis de água da vida que desce do monte
inundando cada coração de amor
onde se ouve todo clamor.
Com você, sou o que quero
sou o que desejo e espero
e jamais mim desespero…

Por: Sérgio Silva

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