Campanha ‘Dezembro Laranja’ busca conscientizar sobre os riscos do câncer de pele

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu início na última terça-feira (1º) a campanha ‪Dezembro Laranja, que alerta para os perigos da exposição excessiva ao sol e combater o câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), até o momento, 5280 casos de câncer da pele não melanoma foram registrados na Bahia em 2015. De acordo com Paulo Machado, dermatologista e presidente da SBD-BA, a prática do autoexame, com a ajuda de uma pessoa próxima, para verificar partes do corpo como as costas ou na parte de trás da perna, é fundamental para identificar qualquer anormalidade. “Verificando qualquer lesão na pele, seja um sinal que esteja crescendo rápido, ou irregular que comece a sangrar, o paciente deve procurar um dermatologista para avaliação”, aconselha. A SBD, que promove a campanha na estação mais quente do ano, defende que a doença pode ser evitada com medidas simples, como o uso de filtro solar, chapéu e óculos. “No verão a radiação solar é predominante e mais intensa. É também nesse período, que as pessoas praticam mais atividades ao ar livre, se expõem mais”, diz Machado. Ele também recomenda que a exposição ao sol entre 10h e 16h seja evitada. O dermatologista destaca que pessoas de pele clara, com histórico familiar de câncer de pele, ou melanoma, e que costumam ficar expostas ao sol por longos períodos, por lazer ou motivos profissionais, têm maiores chances de contrair a doença.  A idade também surge como um fator de risco. “Quanto maior a faixa de idade, maior a chance de apresentar [a doença]. A gente tem diagnosticado pessoas com 30, 20 anos de idade, mas o câncer é mais comum a partir dos 40 e 50 anos de idade”, diz o médico. Machado sugere uma relação direta entre a doença e quantidade de radiação ultravioleta que uma pessoa é submetida ao decorrer da vida, e destaca a importância de conscientizar os mais jovens. “O cuidado com a radiação solar deve começar desde cedo, desde a infância e principalmente com o adolescente e o adulto jovem”, conclui.

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