Operação da Polícia Federal e Anac apreende 21 aeronaves em Vitória da Conquista

                                             Vinte e uma aeronaves foram apreendidas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Overbooking deflegrada na manhã desta segunda-feira em Vitória da Conquista - Foto: Divulgação - Ascom - DPF/VC

Vinte e uma aeronaves foram apreendidas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Overbooking deflegrada na manhã desta segunda-feira em Vitória da Conquista – Foto: Divulgação – Ascom – DPF/VC

Agentes da Delegacia da Polícia Federal de Vitória da Conquista, em conjunto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) a Operação Overbooking – referência ao uso acima dos limites de aeroporto clandestino – para cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal, com objetivo de apurar crimes praticados no aeródromo denominado “Ninho das Águias”, construído ilegalmente em terreno federal em Vitória da Conquista.

De acordo com as investigações carreadas ao Inquérito 173/2015 PF/VDC/BA, o aeroporto tem atividade ilícita intensa, sem a autorização da Anac.

Situado às margens do trecho urbano da Rodovia BA-263 [Vitória da Conquista/Itambé], o “Ninho das Águias” está próximo ao Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, que serve ao município de Vitória da Conquista, o que implica em risco real para a aviação regular, inclusive pelo uso da pista clandestina por pessoas sem perícia e aeronaves sem condições plenas de uso, gerando grande risco de quedas de aviões à população de municípios da região.

O aeródromo foi construído ilegalmente, em área rural pertencente à União, no Bioma da Mata Atlântica, sem licença ambiental. O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) informou que os beneficiários originais dos lotes teriam sido expulsos, assumindo a posse do terreno um homem que o alienou ilicitamente a um dos investigados.

Após análise dos resultados da Operação Overbooking, que logrou apreender vinte e uma aeronaves, constatando inclusive a existência de local para abastecimento também manejado de forma irregular, ressaltando o uso ilegal e predatório de área de proteção ambiental, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal darão seguimento às investigações, para adotar as medidas judiciais cabíveis ao caso.

Fonte: Ascom – DPF/VC

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