Dezembro de 1994 e na casa do meu companheiro Mário Queiroz, Marinho de seu Tim-tim, lá em Condeúba, rolava um carteado toda noite e entre os amigos, Beto Cuia era figurinha carimbada, não faltava nunca e sempre que Mariana passava, na época com seus 06 anos de idade, mais ou menos, ele perguntava:
– Mari, quem é o mais feio da mesa?
Ela abria um lindo sorriso e respondia:
– Você.
Às vezes dizia que era o Adeildo, mas nunca deixava Beto sem resposta.
Até que um dia, logo no começo do jogo ela passou e Beto não perdeu tempo:
– Mariana, quem é o mais feio da mesa?
Neste dia o Mário, pai da Mariana, estava jogando e ela devolveu a pergunta:
– Tirando Painho ou com Painho?
Ou seja, se seu pai tivesse valendo, não fosse café com leite, independente de quantos e de quem estava à mesa, ele já era indicado.
Será que ela achava o pai feio?
Mas o tempo passou e a Mariana percebeu que seu pai não era tão feio, afinal, não nasce maça em pé de abacaxi.
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