Gostaria que a humanidade me mostrasse na vivência,
onde colocaram o sentido do Natal.
Folheio jornais, leio livros, vejo televisão e cinema,
ouço pessoas, rádio e continua o mesmo mundo.
Entre tremores da terra e disfarçados temores
de perguntas formuladas à procura de formas,
busco o sentido dessa alegre luminosidade…
De presentes múltiplos, desejados, às vezes não precisados
que em breve estarão abandonados no velho sótão,
enquanto irmãos povoam as ruas e campos, nus, estendendo a mão
ou morrendo de fome debaixo de viadutos.
Jovens, velhos e adultos,
como conviver com a alegria de corações que deveriam usar luto?
De gastos astronômicos em comidas e bebidas,
que em grande parte serão desperdiçadas, mal usadas,
enquanto uma multidão, bem perto das ceias e festas,
comensais que buscam alimentação, sem exigir a especialidade destas,
imploram um mísero pedaço de pão e morrem sem encontrar uma fresca,
que traga o extermínio de sua desgraçada fome.
E a tão falada SOLIDARIEDADE DOS HOMENS?
De um turbilhão de mensagens e cartões – Lembrados os figurões
e esquecidos de todas as relações:
A prostituta imunda da lama ao lado;
O eternamente caído na calçada, de frustrações e males embriagado;
O menor abandonado, lixo postiço do estado.
Ah! É que eles não são amigos, nem tampouco importantes ou queridos,
são farrapos humanos, meros desconhecidos.
Entre nós e eles há humanos e desumanos,
Qual a sua classe? Qual a de seus ignóbeis manos?
Mas, em uma marginalizada manjedoura,
nasce uma luz, uma criança – novo pacto, nova aliança.
Tudo traduz o apelo de JESUS:
“MUNDO, EU SOU A ESPERANÇA!”
Por isso,
Não espere o próximo natal para abraçar a estendida mão
e, ainda que pós-natal, não permita o mal.
Não espere o próximo natal para comemorar o nascimento de JESUS,
ELE pode nascer toda manhã em seu coração
e fazer brilhar em você a infinita LUZ.
Não espere o próximo natal para ajudar seu irmão,
sem se importar com a cor, condição, sexo, ideologia política ou religião.
Faça dos seus dias sempre natal, numa devoção,
fazendo o bem sem predileção.
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4 Comentários
Décio, muito bela essa poesia. Meus parabéns, cada dia vc se supera escrevendo. É minha leitura sobre o natal tb, muita festa e se esquecem do verdadeiro sentido.
Transformaram o natal de festa cristã para festa pagã. só visam o lado das vendas, do dinheiro e muitos se quer sabem do CRISTO, Décio, muito oportuna sua mensagem. Obrigado por sizer tudo isso de forma clara. precisamos de mais pessoas gritando com essa us a voz. Peço autorização para imprimir e distribuir para meus amigos como forma de mensagem natalina. boa sorte para tod s efeliz natal, natal de verdade.
LInda poesia. PARABÉNS!
Abraço para tods de condéuba
Sua mensagem faz muito sentido,o natal,nao é mais o mesmo.Décio,tenho a vida diante de mim,dizem que é os jovns que constroen o mundo de amanhã.mas contudo no entretanto,tem muito jovens destruindo esse amanhã.esse mundo que está pra nascer.Tenho toneladas de energia e de boa vontade dentro de mim,ferve em mim um desejo imenso de construir algo de grandioso em minha vida,nao quero que este desejo venha a morrer,Pois vejo certos adultos tao falsos tao mentirosos, parecem grandes aos olhos dos outros mas tem um podre por dentro,dizem que querem a paz,mas preparam a guerra.Não quero me acomodar e me igualar a tanta mediocridade.Acho a vida linda,mas já começo a ver que ela pode ferir agente.Dói muito saber disso,mas o bacana é que Deus torna a vida dagente alegre.Sou otimista e espero sempre o melhor.não sou boba,sei que muita coisa chata acontece,mas deus caminha conosco sempre,sempre.