Por Agnério Evangelista
O jornal “A TARDE’, do dia 20.01.13, B8, traz importante e fundamentada reportagem sobre o meio ambiente com o seguinte titulo: “Uso de aviões bombeiros no Brasil evitaria a devastação de florestas, indica especialista”.
Realmente, no Brasil é comum, porém inadmissível, a queimada de matas e florestas por todo o território nacional. Vê-se incêndios destruindo impiedosamente matas em estados de todas as regiões brasileiras.
Claro que muitos desses incêndios são criminosos, porém não são encontrados os delinquentes causadores desses estragos. O último aconteceu na região da Chapada Diamantina na Bahia, que, apesar de muita precaução no Parque Nacional, houve o desastre devido ao forte calor de verão e terrível seca que assola todo o Nordeste do Brasil.
Problemas dessa natureza, devem ser enfrentados com coragem, consciência e determinação, de forma real em combatê-los. Nesse sentido, a reportagem está argumentada nas palavras do especialista Leonardo Cardoso de Morais, dizendo, que: “improvisações pouco adiantam nos momentos de crise. Ressalta que é inútil o aluguel de helicópteros adaptados para combater o fogo. E sugere o uso de aviões bombeiros de fabricação russa como o Beriev ou o Bombardier canadense”.
Os aviões acima citados são os mais modernos no combate a incêndios florestais, porque são adaptados a captar água de rios com facilidade e despejá-la com bastante eficiência, pondo fim às devoradoras chamas em poucos minutos.
Está na hora da EMBRAER lançar mão e se empenhar para fabricar aviões semelhantes, e, com pessoal capacitado para tal, ficar à disposição do IBAMA, a fim de socorrer casos sinistros de incêndio. Todo cuidado com o meio ambiente é pouco. A Chapada ainda possui mata nativa em abundância e muitas nascentes de rios que mantêm vivo o turismo ecológico em cidades como Mucugê e Lençois.
Aviões desse porte poderão ser abastecidos com águas do Rio São Francisco para socorrer o Nordeste, águas do Amazonas para a região Norte, águas do Araguaia para estados como Tocantins, Goiás e Mato Grosso, águas do Rio Pardo para Minas Gerais, águas do Rio Paraná para o Sudeste e Sul do país. Como se trata de ferramentas especiais, o combate a incêndios florestais se procederia em tempo hábil de modo a evitar desastres ecológicos.
É notório o aquecimento global por que passa o planeta Terra e a seca que se alastra pelo Nordeste. Não precisaria esperar por tal acontecimento, se, com ação voltada a prevenção, aviões como esses pulverizassem as matas, inclusive a caatinga nordestina, de maneira a minorar o sofrimento do povo e evitar mal maior que é o incêndio em vegetação de risco. Não obstante, em muito preservaria pasto e palma para animais, além de suprimir um pouco a falta d’água até a chegada de chuvas.
Vale ressaltar, que, a preocupação maior da sociedade moderna consciente é com o Meio Ambiente, pois o astro no qual vive o homem está sendo abalado em sua estrutura por todo tipo de poluição e desmazelo que lhe destrói a vida. Sol forte, calor abrasador, poluição do ar, rios assoreados, lixo nas ruas, vazamento de petróleo no mar, derretimento de geleiras, emissão exagerada do CO2, entre outras mazelas, tornando-se males de difíceis curas, mas não impossíveis. Vive-se rezando e rogando a Deus pelas chuvas benfazejas, alegria dos pobres; afinal, a água é o bem maior que se tem. Daí a importância dos rios no equilíbrio do bioma que garante a vida juntamente com o ar e o solo.
Compete ao governo a iniciativa de fabricação dos aviões, no entanto, cabe ao povo a conscientização de preservar a natureza que Deus nos concedeu bela e exuberante.
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UM Comentário
Valeu o reportagem meu professor Agnério! Saudades.
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