ABC de Santo
Condeúba, venha cá
Segue a minha saudação
A Ademário Cruz
A respeitosa atenção
Homem cheio de história
Que cultua a memória
Da atual geração.
Falo do meu amigo santo
Calma gente, já vou explicar
Um camarada sem manto
Um homem espetacular
Apelido que ouviu tanto,
Conhecido em todo canto,
Que Amélia quis santificar.
Pessoal, este momento,
Me envolve em recordação
Lembro do seu carneirinho
Perto do Rio Gavião
Que empurrava seu carrinho
Buscou água pequeninho
O humilde cidadão.
Lembro da sua juventude,
Nessa época estudou
Viajou para Brumado
E um curso começou
Ele estava orgulhado
Do policial sonhado
Sonho, que não realizou.
Retorna à Condeúba
E começa a trabalhar
Não é policial civil,
É um guarda que sabe beijar,
Mulheres de todo Brasil
Já piscou pra ele e sorriu
Era um homem de encantar.
A figura desses versos,
Não cansava de trabalhar.
Trabalhou em carvoaria
Para a família sustentar
Pedia perdão Maria
Vivia na “culundria”
Não parava de namorar.
Casou com Elisabete.
Teve filhos com Maísa
Adorava ir no buteco
E voltava sem camisa
Andando igual um buneco
Gostava de um bom xaveco
Pois, cachaça não alisa.
Oh! Vida atribulada
Teve essa criatura
Jogava na seleção
Mais uma de suas feitura
Vida de muita emoção
Usava a imaginação
Um santo da alma impura.
Crianças, jovens e adultos,
Pessoal que veio brincar
Apresento está mocinha
E agora ela vai desfilar
Mais um lado do “santinho”
Homenageado cãozinho
Carnaval tenho que lembrar.
Fumou cigarro de palha
Acabou com o pulmão,
Deixou o carnaval de luto
Tudo culpa do carvão.
Falei de um cara matuto,
Porém, não era nada bruto,
Escrevi de coração.
Vanilde da Rocha Cordeiro
Equipe Quilombola
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UM Comentário
NOS CARNAVAIS, ELE ERA UMA FIGURA “ESDRUXULA”!!!
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