Após o corpo do jovem caculeense, João Batista Amorim, 16 anos, ter sido encontrado no quintal da casa de um vizinho, a Polícia Civil prendeu o principal suspeito que foi encontrado na Fazenda Lagedo, em Caculé, que confessou a autoria do assassinato. Luiz Prates Lopes, 47 anos, proprietário do imóvel onde o corpo foi encontrado, era vizinho e amigo da vítima.
O crime chocou toda a cidade que está perplexa e questiona que razões poderiam levar alguém a cometer um crime tão bárbaro. Em seu depoimento o assassino conta com tudo aconteceu e diz que a motivação do crime seria uma dívida que João Batista tinha com ele.
Em seu depoimento Luiz Prates Lopes disse que era amigo de João Batista e que ele sempre frequentava a sua casa. Na noite da última terça-feira, 21, por volta das 22:00 horas, João Batista havia lhe procurado em casa para pedir-lhe dinheiro emprestado. O acusado disse à vítima que não tinha nenhum dinheiro em casa e que ele (João Batista) já o devia muito. Luiz Prates Lopes relata que discutiu com João Batista por conta dessa dívida e o acusou de ter subtraído uma quantia de R$10,00 (dez reais) em um momento de distração do acusado e que durante a discussão o celular da vítima foi quebrado. Em um dado momento o acusado teria tomado posse de uma faca e deferido alguns golpes em João Batista, golpes suficientes para causar a sua morte.
O assassino conta que depois de ver que João Batista estava morto tentou jogar o corpo pelo muro em um terreno que fica ao lado da casa, mas não conseguindo deixou o corpo no quintal. Em seguida lavou a casa para retirar as marcas de sangue e cobriu o corpo com um lençol que estava no sofá. Na manhã seguinte, por volta das 06:00 horas, saiu para o trabalho, retornou a casa no horário do almoço e logo depois foi para o trabalho novamente, agindo como se nada tivesse acontecido.
Luiz ressaltou em seu depoimento que não é portador de nenhum distúrbio mental e que não faz e nunca fez uso de nenhum medicamento controlado ou alguma substância entorpecente. O acusado também declarou que não possuía nenhum tipo de relacionamento com a vítima que não fosse somente amizade. Com base no que diz o acusado e nas possíveis testemunhas que serão ouvidas a Polícia Civil seguirá nas investigações até que se conclua o inquérito, não descartando a possibilidade de um crime passional.
O corpo de João Batista Amorim foi sepultado na noite desta sexta-feira, 25, no Cemitério Municipal de Caculé.
Fonte: Informe Cidade
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