Sérgio Silva – Ausência

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Amor essa sua ausência me traz um mau humor,

invento e tento fazer alguma coisa,

mais nada me tira você do pensamento,

por favor entenda meu lamento.

Pego o telefone e não vejo mensagens,

pro tempo passar fico escrevendo bobagens.

Uma tristeza que é visível nos meus olhos castanhos

que por mais que eu tenta, não consigo esconder esse estranho.

A vontade que dar é de sair viajando sem parar,

pois não existe lugar algum que eu possa relaxar.

Procuro ouvir Raul Seixas,

pra ver se de ti eu me esqueça,

mas mesmo que eu quisesse lhe tirar do coração,

impossível, pois não tenho mais controle.

Me seguro pra que nada escape depois de um gole

ele é teimoso, mesmo sem notícias,

insiste em só pensar em você nessa solidão.

Sentimento de abandono foi esse carnaval,

cinco dias, nada de festival, eu aqui nesse mal.

Ausência que dói na alma,

apesar da razão pedir calma,

meu intimo mal escuta,

e não há quem faça mudar tal conduta.

Meu amor calcula os segundos por dias,

os minutos por meses, e dias por anos

como nos cálculos dos ciganos,

mas na universidade da felicidade,

cada pequena ausência é uma eternidade.

Estou aqui brigando comigo mesmo,

com essa ansiedade e vontade,

que não consegue vazar meu abismo,

e fico assim como estou;

cara de quem comeu e detestou.

Você é uma ausência,

que me dar de presente,

algumas lagrimas suficiente,

pra eu ter certeza que te amo….

Por: Sérgio Silva

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2 Comentários

  • Paula Ferreira disse:

    Parabéns Sergio Silva,gostei por demais das suas colunas de contos e de poemas que vem alimentando a minha e a outr’ alma, alimentando os filhos, os filhos das filhas e as filhas da outra.Essa é a função de quem escreve; alimentar a raça com deleitosas palavras líquidas. Parabéns à vc e a toda Equipe do Ddez !

    Paula

  • aprigio disse:

    olá meu querido sobrinho, seu poema está de parabéns, continua exercendo sua criatividade.

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