Professor e Escritor Cordeirense Valdivino Alves tem artigo premiado sobre linguagem de programação nas escolas

escola programacaoProgramação; algoritmos; linguagem dos computadores: palavras que pertencem a uma verdadeira revolução digital dos dias atuais, e que já estão se tornando o segundo e obrigatório idioma de uma geração que já nasceu imersa em tecnologia e conectada com o mundo.

Professor e Escritor Cordeirense Valdivino Alves de Sousa tem artigo premiado pela Sociedade Brasileira de Educação, Sociedade Brasileira de Computação e Desenvolvimento (SBCD), além disso, seu artigo e trabalho de pesquisa é referência na Holanda que utiliza o método  germano-holandês Hans Freudenthal que usa a matemática realística com um modelo matemático da vida real, que busque algo real dentro da história da matemática ou dentro da imaginação e que tenha um significado para a criança. O artigo abordou sobre a  linguagem de programação e qual sua importância no desenvolvimento cognitivo e raciocínio lógico das crianças aprenderem a programar.

O tema do artigo é: Aprender linguagem de programação ajuda o raciocínio e capacidade de decisão, disponível em: http://www.jornaldacidadeonline.com.br/leitura_artigo.aspx?art=7121

O artigo foi publicado no primeiro semestre deste ano de 2014, por vários jornais e revistas da área de educação. Outros país assim como a Holanda republicaram. Como mencionado anteriormente, a Holanda tem um ensino de Matemática diferenciado, utiliza a matemática aplicada no dia a dia e interliga o ensino de matemática com a tecnologia da informação, por exemplo, uma criança vai passear de bicicleta com os professores. Antes de partir, ela recebe um mapa do bairro para se localizar. Ela vê quais são as ruas e o melhor percurso até o ponto de chegada. Ao mesmo tempo em que passeia, ela está aprendendo as coordenadas cartográficas e matemáticas, bem como o par ordenado da área.

Valdivino Alves é natural da Cidade de Cordeiros sudoeste da Bahia, é Professor, Matemático, Contador, Bacharel em Direito, Pedagogo, Psicanalista e Escritor. Autor de mais de dez livros, pesquisador sobre Educação e Ensino Aprendizagem da Matemática. Ele utiliza a modelagem matemática ligando a teoria e prática, fazendo o uso das ferramentas matemáticas na programação computacional desenvolvendo sistemas web. Além disso, é autor de um magnífico projeto na área de educação matemática, que se transformou num programa de rádio, o programa chama: programa Diálogo Educacional. “o programa discute e mostra a importância da Matemática em nossa vida, o quanto esta ciência faz parte do dia a dia de todos nós. O objetivo do programa é conscientizar as pessoas e informá-las como a matemática está presente em nosso cotidiano,” explica o autor do artigo premiado.

Para educadora Maria Solange da Silva, é mais fácil aprender matemática na Holanda do que no Brasil, que se mudou para os Países Baixos para entender como as escolas holandesas trabalham a matemática realística. O objetivo dela: levar esse conhecimento para o Brasil e facilitar a vida de crianças e professores.

Hans Freudenthal
Foi durante o mestrado em educação matemática que ela entrou em contato com o método do germano-holandês Hans Freudenthal. O matemático e pedagogo, que viveu de 1905 a 1990, renovou o ensino da matemática na Holanda.
Freudenthal era contrário ao ensino de teorias que não tivessem significado para a vida das crianças. Pelo seu método, o estudante aprende a matemática através de um ponto de vista prático. A matemática realística passou a ser implementada nas escolas holandesas a partir dos anos 1970. Desde então, passou a ser adotada também em outras partes do mundo, como por alguns estados dos Estados Unidos e na Indonésia.

“Aqui na Holanda, me encanta ver uma criança terminar o ensino primário, por volta dos 12 anos de idade, e a rapidez com que ela faz cálculo mental. Ela multiplica frações mistas, por exemplo, dois inteiros e um terço, multiplica três inteiros e dois quartos com facilidade através do cálculo mental,” admira-se Maria Solange da Silva.
Não compre um videogame, faça um. Não baixe um app, desenvolva o seu”. Com esse discurso, o presidente Barack Obama demonstrou, apoio à iniciativa de ensinar programação a crianças de 6 a 10 anos nas escolas americanas. Não se trata de uma invenção de Obama. Profissionais da área e também uma corrente de acadêmicos defendem que, uma vez que a tecnologia está presente em quase todas as atividades humanas, aprender a linguagem das máquinas é tão importante quanto dominar o alfabeto — uma ideia interessante, mas que está longe de alcançar o consenso. A mais de 7.500 quilômetros de Washington, em São Paulo, colégios privados parecem estar em sintonia com a proposta: elas já incluíram em seus currículos aulas dedicadas à matéria no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Em relação às crianças, particularmente, a programação oferece aos alunos ferramentas para a solução de problemas, além de favorecer a colaboração entre outros alunos, já que os fóruns são as principais fontes de pesquisa para os programadores. Adicionalmente, o conhecimento adquirido pode render aos aprendizes frutos no futuro. Segundo o Code.org, até 2020, serão oferecidos 1,4 milhão de postos de trabalho nas áreas de programação, matemática e engenharia, portanto, estes profissionais têm emprego e altos salários garantidos.

“Aprender a escrever programas fortalece a mente e estimula uma forma de analisar as coisas que eu considero útil em todas as circunstâncias”, Bill Gates 58 anos, fundador da Microsoft, começou a programar aos 13.

“Sempre fui fascinado pelas aglomerações urbanas. Aprendi sozinho a programar porque queria entender como as cidades funcionam.” Jack Dorsey, 37 anos, fundador do Twitter, começou a programar aos 8.

“As pessoas gostam de enfeitar os fatos, mas a verdadeira história do Facebook é que, durante seis anos, sentamos na frente do computador e programamos”. Mark Zuckerg, 29 anos, fundador do Facebook, começou a programar aos 6.

A linguagem de programação simples e estruturada voltada à educação, que tem como objetivo permitir que uma pessoa se familiarize, através do seu uso, com conceitos lógicos e matemáticos através da exploração de atividades espaciais que auxiliam o usuário a formalizar seus raciocínios cognitivos.

“É muito gratificante para qualquer professor, educador, ver seu trabalho reconhecido, pois isso nos incentivam a aprofundar mais em pesquisas e direcionar um ensino com resultados concretos e positivos.” Disse Valdivino Alves.

Fonte: Jornal Visão

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