O passado se confundem com lembranças que não passam,
lembranças que pairam no ar, ou estacionada em algum lugar.
Lembranças do que agente foi, do que agente sonhou.
A nossa infância é um passado que insiste em não passar,
insiste em caminhar lado a lado em nossas lembranças.
Passado, são as boas lembranças, as que queremos ter,
as brincadeiras do tempo de infância, o primeiro bem querer
um beijo roubado, o primeiro beijo demorado.
Passado, era vontade de ter alguma coisa
coisa que hoje já não nos satisfaz mais.
Passado, era caminhar quilômetros nos braços da amada,
é lembrar de como o tempo demorava de passar naquela estrada,
era se sentir realizado apenas por trocas de olhares.
Éramos eternos felizes, apesar de alguns pesares,
tínhamos uma certeza de que o segredo do sucesso,
era melhorar a cada dia o que tínhamos de bom,
e o que tínhamos de ruim, diminuir progressivamente.
Olhar pro passado, é pegar como lição os erros cometidos,
é aprender que errar duas vezes é perder uma chance,
era ter o que agente queria, fora de qualquer alcance.
Passado é o nosso ponto turístico,
onde sempre visitamos com este pensamento artístico,
direcionando pra suas inconfundíveis ilhas,
com todos seus encantos pontos e cedilhas.
Existe um dom que faz o passado encontrar com o presente
e misturar pra sempre com o futuro consciente.
Saudade de um passado do beijo molhado
naquela casa escondida. tão bom era a vida,
nós dois a sós o tempo parecia esquecer de nós.
Voltar na linha do tempo ao um tempo dourado,
é espiar através das cortinas do passado nosso amor misturado,
em um dia daqueles de inverno, retratando aquele amor eterno.
Hoje em forma de miragem, enxergo: presente passado e futuro,
vejo por cima do muro que nada mais é obscuro,
só a certeza de que agente é o que faz
e nossa fé e dedicação nos torna capazes.
Por Sérgio Silva
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