O radialista Herzem Gusmão teve negado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) um recurso judicial que ele tentava obter ao seu favor para recuperar os 40.876 votos anulados nas últimas eleições, às vésperas das quais a candidatura dele foi negada e, por isso, os votos anulados. A negativa do TSE foi por unanimidade. Herzem tentava uma vaga de deputado estadual pelo PMDB e chegou a cantar vitória, dias depois das eleições, ao obter no TSE uma liminar (decisão temporária) ao seu favor que suspendia os efeitos da decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia que o deixa inelegível por oito anos.
A liminar, fruto de uma ação cautelar, deu ao radialista o direito de ter seu caso de inelegibilidade julgado pelo TSE, o que ainda não ocorreu. Os votos dados ao radialista só serão validados se o TSE julgar a ação de inelegibilidade a favor dele. Por causa desta ação, Herzem teve o registro de candidatura negado pelo TSE. Prejudicado unicamente por seus próprios atos, segundo o entendimento da Justiça, Herzem continua inelegível por oito anos por uso indevido de meio de comunicação social (rádio) nas eleições de 2012, quando concorreu ao cargo de prefeito de Vitória da Conquista. Naquele ano, até uma égua foi usada como “cabo eleitoral” do candidato.
Fonte: Aprochego
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