Médico que trabalhou em Condeúba morre atropelado em Manaus

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O médico urologista João Leandro de Oliveira, com 69 anos, morreu atropelado no início da tarde desta terça-feira (3) ao tentar atravessar a avenida Constantino Nery, no bairro São Geraldo, na Zona Centro-Sul de Manaus. A vítima foi atropelado por um taxi e morreu na hora. O motorista foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Segundo testemunhas, João Leandro havia acabado de sair do trabalho, uma unidade de saúde da Unimed que fica bem em frente ao local do acidente. Ele foi atropelado em cima da faixa azul, que é exclusiva para ônibus BRS e táxis com ocupantes. O médico estava no meio-fio e tentava atravessar a via do sentido Centro/bairro.

dr. joao leandro

Segundo populares, um veículo picape Volkswagen Amarok, de cor branca e placas não identificadas, passava na avenida no momento que Leandro tentava atravessar. O automóvel Amarok “tocou” no corpo do médico, que se desequilibrou e caiu no chão. Nesse momento, um táxi também passava na via e acabou atropelando João Leandro.

O taxista, Carlos Alberto da Silva, de 43 anos, estava com um passageiro no veículo no momento do acidente. Em depoimento no 22° Distrito Integrado de Polícia (DIP), ele afirmou que não viu nenhuma Amarok mas confirmou que viu o pedestre antes da colisão. Para a delegada, ele disse que ainda tentou frear e viu o médico tentar voltar para o meio fio, mas não conseguiu reduzir a velocidade a tempo, causando o acidente.

O taxista não fugiu do local e foi detido para prestar esclarecimentos. Após ser ouvido, ele foi transferido para o 12° DIP, onde aguardará o pagamento da fiança, estipulada em R$ 4 mil reais, que deve ser paga até esta quarta-feira (4) – caso contrário, Carlos Alberto deve ser encaminhado à cadeia pública. Ele dirigia um carro modelo Fiat Idea de cor branca e placas OAA-6768.

No local era possível identificar as marcas de freada do táxi. Policiais militares da 22ª Companhia Interativa Comunitária foram acionados, bem como agentes de trânsito do Manaustrans. O trânsito ficou congestionado nos dois sentidos da via. A Polícia Civil investigará o caso e poderá usar imagens de câmeras de vigilância.

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Faixa de pedestre

Após o óbito do médico, funcionários da Unimed foram para as ruas e reivindicaram a necessidade da instalação de uma faixa de pedestres naquele trecho da avenida. Segundo eles, a travessia de pessoas é perigosa não só para funcionários, mas também para moradores das proximidades. Eles disseram que já houve outros acidentes com vítimas lesionadas ali.

A recepcionista Isabel Cristina Perrone, 48, informou que o médico João Leandro era um excelente profissional e sempre chegava e atendia bem seus pacientes. Ela lamentou a morte do colega. “Precisamos urgente de uma faixa de pedestres aqui ou perderemos outras vidas. Já houve outros acidentes envolvendo colegas nossos”, lamentou.

Fonte: Acrítica.com

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