Trocar experiências a respeito das políticas de estruturação das ferramentas de inclusão na prática educativa é o objetivo do IX Seminário do Programa de Educação Inclusiva. Com início na manhã desta segunda-feira, 16, o encontro reuniu representantes de 56 municípios, cujo foco é discutir e apoiar o processo de implementação e consolidação do programa “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade nos municípios brasileiros”. A programação do evento conta com oficinas, palestras, debates, exibição de filmes e momentos culturais, e se estende até sexta-feira, 20.
Em Vitória da Conquista, a Rede Municipal de Ensino conta com mais de mil alunos com algum tipo de deficiência. Nesse sentido, de acordo com o secretário municipal de Educação, Valdemir Dias – que representou o prefeito Guilherme Menezes –, o Seminário representa mais uma forma de luta para o fortalecimento das políticas públicas voltadas ao atendimento das necessidades desse público. “Vamos discutir os desafios da inclusão, levando essa experiência para a construção do Plano de Desenvolvimento da Educação, o PDE. Dessa forma, faremos nossa parte na educação cidadã e na transformação da realidade em que vivemos”, afirmou o secretário.
A professora de Libras, Milânia Santos, atua na Rede Municipal de Ensino de Vitória da Conquista, no Atendimento Educacional Especializado em Surdez. Em seu trabalho, ela orienta os professores sobre as ações específicas do aluno com deficiência dentro da sala de aula regular e encaminha esses estudantes para atendimento, onde eles podem desenvolver o contato com outros alunos e interagir entre si. Ela destacou a importância do Seminário na contribuição com iniciativas na área: “O evento é uma forma de divulgar o que está sendo realizado aqui, além de conhecer realidades distintas, pois isso pode nos ajudar a aprimorar nossa prática.”
Aluno da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Vitória da Conquista, André Santos relatou que a sua participação no Seminário do Programa de Educação Inclusiva se deve, sobretudo, à perspectiva de melhoria. “É preciso discutir a inclusão, ainda há muita coisa para ser feita. Eu quero participar para ver as melhorias sempre chegando até a gente. Como aluno da Apae, quero fazer minha parte na inclusão”, confirmou.
Fonte: PMVC
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