Por: Sérgio Silva
Viajo sem sair do lugar
e as vezes até vou a vários lugares,
mais não consigo desviar o pensamento
a um único lugar onde eu possa te encontrar.
Nessa complexa visão da vida,
onde esforço pra entender o que vivo,
com um aperto fino por dentro,
sem você por perto e uma atenção devida.
Essa complexa vida que levo,
são pensamentos que embaralham,
de vontades palhando no ar,
sentimentos e desejos que relevo.
Na confusão de miragem em que te vejo,
distância é um deserto sem oásis,
uma saudade e uma tristeza,
são sentimentos que não condiz com o que planejo.
Nessa fase da vida de complexidade,
quero ser um eterno recomeço,
daquele amor com simplicidade,
onde tudo era mar de rosas,
qualquer tema, conversávamos o dia todo,
tudo era motivo de risos e alegrava nossas prosas.
Todo mundo é capaz de dominar uma dor,
mas ainda estou tentando entender,
a dor que um coração sente por amor.
Uma insônia que maltrata,
que não deixa pregar os olhos,
feito um amor cigano,
com seus desenganos.
Um choro numa mesa de bar,
pensamentos que insiste a pairar,
perdidos nos labirintos de uma ilusão.
São sinuosos caminhos de um afrito coração,
que estampa o perigo
mais nos isenta de qualquer castigo.
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