Fera indomada, bicho no cio, irreconhecível
é você a cada mês nos dias de fúria.
O doce de menina, se transforma
parece uma criança onde o mundo gira em torno dela.
Egoísmo, propriedade e ciúmes
ofusca sua qualidade e paciência.
A estrada da vida parece que cabe só você,
minha companhia de poucas palavras
tenta evitar o desgaste de uma história
construída de lágrimas e sorrisos
desejos, encantos e fantasias.
Esses dias você parece distante
num instante percebo um outro lado
uma personalidade forte autêntica passageira,
absolutamente o oposto dessa doçura
dos outros dia que lhe acompanha,
a beleza de uma rara flor especial.
Seu corpo sinalizando, querendo
germinar o milagre da vida
mostrando para o mundo
o seu poder de ser mulher.
Esse dom místico desvendável
mistério que acontece a cada mês
como fera ferida, fica brava
uma raiva meio contida estampada nas palavras
o avesso, o outro lado da face
no disfarce implora que mim abrace.
Sobreviver a tpm não é simplesmente comprar
uma barra de chocolate para a mulher
e um suco de maracujá pra gente,
é compreender e aceitar que todo mês
temos uma missão a cumprir,
atravessar o mar e sobreviver a fúria da ondas.
O efeito colateral da tpm, é o mesmo da
solidão quando viaja e mim deixa no abismo
procurando coisas para enganar
a falta que sua ausência faz.
Por Sérgio Silva
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