Jogos e aplicativos gratuitos foram lançados e orientam a população para o combate ao mosquito Aedes aegypti. O objetivo é reduzir os focos de criação do mosquito transmissor da zika.
A universidade Estácio lançou um minigame que pode ser acessado gratuitamente do computador. Ao mesmo tempo que diverte, ensina onde ficam os criadouros do mosquito e o que fazer para exterminá-los.
No Zika Zero, o internauta encontra latas de lixo abertas, pneus abandonados encharcados, potes de água sem tampa, dentre outras situações que facilitam a procriação do mosquito Aedes aegypti.
“O game está disponível desde o início de março e já tem 2.000 usuários. O intuito é educar de forma lúdica por meio de ações, cenários e contextos para gerar mais compreensão sobre o tema”, disse Roberto Paes, diretor de Suporte e Ensino da Estácio.
O jogador deve mapear tudo que permite que o mosquito se desenvolva e identificar no menor tempo possível esses focos, além de matar mosquitos que aparecem no ambiente do jogo virtual.
O game está disponível por tempo indeterminado, gratuitamente na internet.
Com tantos boatos e pouco conhecimento sobre a doença, foi lançado também, no último dia 17, um aplicativo gratuito disponível para Android e IOS, Zika vírus – Minha Vida, pelo portal de saúde Minha Vida.
O intuito é levar informações sobre as causas, sintomas e complicações não só do vírus zika, como também da dengue e da febre chikungunya.
Os usuários que o baixarem, receberão alertas com as últimas novidades sobre o tema, como descobertas científicas, riscos, complicações, principais focos da doença, ações de combate ao mosquito, recomendações do Ministério da Saúde para gestantes e a população em geral, entre outras informações importantes.
“A nossa expectativa é gerar de 100 a 500 mil downloads e oferecer informação de qualidade”, contou o diretor de tecnologia do portal, Alexandre Tarifa.
Além disso, há o canal ‘Pergunte ao Especialista’ do app para tirar dúvidas básicas com médicos associados do portal. O link para download é www.redirapp.com/zika.
Pesquisa
Já a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) lançou edital e vai disponibilizar recursos de cinco milhões de reais para pesquisa em infecções virais emergentes e suas consequências.
O edital convoca pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior e/ou pesquisa e desenvolvimento do estado a apresentarem propostas para apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológicas sobre zika, chikungunya e dengue.
Os interessados tem prazo até o dia 01 de abril, às 17h para envio do formulário online contendo carta de intenções. As propostas submetidas em resposta ao edital deverão apresentar orçamento mínimo de R$ 500 mil e máximo de R$ 1 milhão e 500 mil.
O edital poderá ser ampliado com recursos financeiros de outros órgãos públicos, como o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Saúde (MS) ou Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Fonte: A Tarde
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