Por: Décio Pereira
Poderíamos apenas republicar matérias postadas ao longo dos últimos anos, já que a situação é a mesma: nossa barragem secando e a natureza clamando por socorro.
Hoje, dia 18/09/2017, temos apenas 30% do volume de água do açude, sendo que 7% é volume morto. Vale frisar que o abastecimento da cidade de Piripá, através de tubulação, ainda não foi ativado este ano, apenas três carros pipas abastecem a zona rural de Piripá.
Assusta o fato de ninguém fazer nada, ano após ano. Sempre se apegam no milagre da chuva que chega e tudo acaba bem. ATÉ QUANDO? – É a pergunta que não quer calar. Será que vamos precisar ver a barragem secar, para que as autoridades tomem alguma providência?
Hoje o açude está sob a responsabilidade da ANA.
O desespero do Capitão das águas, nosso amigo e fiel escudeiro do açude Champrão, Pola, é muito triste. Aquilo ali é a vida dele e parece que ele clama sozinho no deserto, enquanto as águas se vão, dia após dia. Quando o açude está sangrando é uma festa, gente aparece de tudo quanto é lado. Já agora, quando o açude agoniza, ninguém aparece para se compadecer da situação.
A natureza costuma cobrar a fatura do desleixo dos homens!
Até quando faremos de conta que a barragem do Champrão não é problema nosso?
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UM Comentário
nossa maior riqueza esfalecendo sem nenhuma intervenção,tem um dito popular se mais certo existe é: “só valoriza depois que perde”.