Hoje é dia: Dia Internacional do Obrigado e do Controle da Poluição por Agrotóxicos

Por: Luiz Ricardo Viana Matos de Jesus

Dia Internacional do Obrigado

O objetivo do Dia Internacional do Obrigado é simplesmente agradecer a todos aqueles que fazem parte da vida das pessoas e que as ajudam e alegram, só por existirem. Neste dia o mote é dizer “obrigado” às pessoas das quais se gosta, ou demonstrar o mesmo obrigado por gestos.

Apesar de não ser um dia mediático (de ser desconhecido por muita gente), o Dia Internacional do Obrigado foi criado através das redes sociais na Internet e foi-se enraizando aos poucos no seio da comunidade, tendo um fim nobre e sempre necessário. Mesmo que parecendo insignificante, esta palavra de oito letras pode fazer toda a diferença para quem a recebe, assim como deixar mais feliz quem a profere.

Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos

O ser humano desde o seu surgimento e com o desejo de produzir para satisfazer suas necessidades básicas, principalmente no que concerne à alimentação, tem transformado o meio ambiente a partir de práticas agrícolas, às vezes de forma danosa ao meio ambiente. Com o passar do tempo, para controlar pragas e doenças nas plantações, utilizaram-se defensivos agrícolas, os chamados “agrotóxicos”. Porém, essa técnica tem aumentado a poluição no solo, no ar e na água.

Corroborando com esta informação, estudos apontam que o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos, pois nos cinco primeiros meses do ano de 2020, o Ministério da Agricultura já havia publicado o registro de 150 agrotóxicos para uso. Destes, 118 agrotóxicos foram liberados só entre março a maio, com 84 deles destinados a agricultura e 34 para uso na indústria.

O mesmo estudo ainda aponta que o número de aprovações no ano de 2020 foi maior do que o ocorrido no mesmo período de 2019. O que é preocupante, já que o ano anterior alcançou o recorde de aprovações, com 474 novos produtos anualmente. Em setembro de 2020 atingiu-se a marca de 315 novas autorizações publicadas. (Dados extraídos do texto “Veneno à nossa mesa – O Brasil é o país que mais consome agrotóxicos”).

Embora existam instrumentos legais sobre o uso de agrotóxicos, parte dos agricultores os utilizam de forma incorreta e sem equipamentos adequados de proteção, desrespeitando a legislação pertinente e contribuindo para os efeitos prejudiciais ao meio ambiente e, principalmente, à saúde da população humana.

Contrapondo a esta forma de produção de alimentos, pode-se desenvolver uma agricultura orgânica, sem uso de agrotóxico, sugerindo-se, quanto ao controle de pragas nas plantações, o controle biológico por animais insetívoros.

Contudo, ainda que haja necessidade de utilizar agrotóxicos, deve ser observada a legislação vigente, tomando os cuidados necessários com o meio ambiente e com a população, como:

• Aplicar somente doses recomendadas para evitar contaminação ambiental obedecendo as orientações técnicas;
• Utilizar corretamente os EPIs (Equipamento de Proteção Individual);
• Descartar corretamente as embalagens e todo material que se refere ao uso dos agrotóxicos, ou seja, pondo em prática a logística reversa;
• Não utilizar próximo aos mananciais, residências, grupos de animais e à vegetação suscetível a danos.

Nesse contexto, a Educação Ambiental tem sido desafiadora para educadores e especialistas, pois em um sistema capitalista em que não é relevante o desenvolvimento sustentável, há dificuldade nas discussões e ações práticas que minimizem os problemas socioambientais causados por esse tipo de insumo agrícola.

Para controle da poluição dos agrotóxicos, a Educação Ambiental como um tema transversal, deve ser desenvolvida por meio de ações contínuas, principalmente por profissionais da educação em geral, saúde, técnicos e agrônomos, para que não haja prejuízos ecológicos que comprometam a vida humana das gerações futuras que dependam das ações socioambientais conscientes das gerações presentes.

Texto: Superintendência de Educação Ambiental

Fonte:Calendarr

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