Por: Agnério Evangelista de Souza
Queridos conterrâneos, bom dia!
Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados!
Agradeço a oportunidade de poder falar singelas palavras nesse momento solene.
Meus parabéns ao Prefeito Silvan Baleeiro e a sua equipe de trabalho pela magnífica obra. Não sabia que este jardim aqui levava o nome de “Açucareiro de Osmar”. Perguntando aos moradores desta Praça, disseram-me “é o jardim em frente á casa de Osmar”. Pois muito bem, o nome é sugestivo e a homenagem é bem merecida, uma vez que Osmar foi prefeito de Condeúba por duas gestões: 1948-1951 e l964-1967. Filho dileto de Alcides Cordeiro e dona Ana Sousa teve ilustres irmãos e irmãs: in memória: Ursulino, Anfrísio,. Dagmar, Mario Alves, Maria Miranda e dona Djalma, que, graças a Deus, está viva. A família sempre foi muito unida, prestativa e ordeira da qual teço admiração e respeito.
Osmar foi um homem íntegro, honesto, simpático; marido exemplar da digníssima Professora Marlene Prates e pai amoroso e extremoso de duas filhas lindas: Ana Maria Prates e Maria Luisa. Destacava-se pela calma, paciência e presteza. Não se alterava nem brigava com ninguém. Sabia atender as pessoas com bom humor. Nascido em Condeúba, viveu 72 anos. Sua foto mais característica é a do cabelo partido ao lado.
Fez o que pôde pelo município quando era prefeito, numa época de recursos raros, dificuldades diversas e de vereador que nada recebia; mesmo assim em luta pelo progresso do município junto ao irmão Anfrísio, conseguiu algumas coisas boas como a inauguração da Escola Tranquilino Torres, em 1950; o motor Caterpillar de 75 kva para iluminação pública, construção de pontes e açudes pelo vasto território de Condeúba daqueles tempos memoráveis, e outras coisas mais.
Nas festas de Carnaval no antigo Clube Social de Condeúba, sede da Filarmônica Santa Cecília, não deixava a mocidade parada, pegava pela mão e jogava na roda em meio às marchinhas célebres de carnaval. No Teatro Cinelux, que a enchente de 1968 derrubou, passava boas fitas de cinema. A meninada sentada no chão, ficava à espera de Osmar. Quando ele chegava, pedia-lhe: Seu Osmar, deixe eu entrar? Ele mandava todos para dentro do cinema, por isso era querido e estimado pelos adolescentes daquele tempo.
E quantas e quantas vezes, a árvore da Fogueira de São João, cheia de brindes e presentes, erguida em sua porta, ao lado deste jardim, não servia de deleite e diversão a visitantes e moradores da cidade, que, acorriam para cá a fim de participar da brincadeira? Osmar não dispensava fogos e balões de que tanto gostava. Suas meninas continuam a alegria das noites juninas.
Amigos, este jardim precisava ser reconstruído, pois estava abandonado, caído, diminuído, sem vida, sem atração. Agora a realidade é outra, termos outro jardim, mais bonito, mais atraente e digno do nome de “Açucareiro de Osmar Alves de Sousa”, um nome honrado e querido do povo desta cidade.
Muito obrigado!
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