O governador Rui Costa, baseado no Processo nº 9484150000530, da Superintendência de Proteção e Defesa Civil, da estrutura da Casa Civil, declarou Situação de Emergência em 106 municípios afetados por Estiagem. O DECRETO Nº 16.202 DE 09 DE JULHO DE 2015, foi publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, conforme a Instrução Normativa do Ministério da Integração Nacional nº 01, de 24 de agosto de 2012 e entrou em vigor na data de sua publicação vigendo pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
O decreto levou em consideração a intensificação da estiagem que, desde março de 2012, está afetando o Estado da Bahia, levando um número significativo de municípios baianos a enfrentarem graves prejuízos às atividades produtivas, principalmente à agricultura e à pecuária; a convivência da população do semiárido com períodos cíclicos de estiagem e a consequente necessidade de auxílio diante dessa realidade e a competência do Estado em restabelecer a situação de normalidade e preservar o bem-estar da população e as peculiaridades da região semiárida e, nesse sentido, adotar as medidas que se fizerem necessárias.
Ficou também autorizado a mobilização de todos os órgãos estaduais, no âmbito das suas competências, para envidar esforços no intuito de apoiar as ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.
Atenção Municípios Contemplados:
Favor consultar o site da Defesa Civil www.defesacivil.ba.gov.br para saber os procedimentos de reconhecimento ou entrar em contato pelos telefones (71) 3116-3977/3975.
Segue relação dos Municípios:
1. Abaré |
2. América Dourada |
3. Anagé |
4. Aracatu |
5. Barra |
6. Barra do Mendes |
7. Barro Alto |
8. Belo Campo |
9. Boa Vista do Tupim |
10. Bom Jesus da Lapa |
11. Bom Jesus da Serra |
12. Bonito |
13. Boquira |
14. Botuporã |
15. Brotas de Macaúbas |
16. Brumado |
17. Caculé |
18. Caetanos |
19. Cafarnaum |
20. Canarana |
21. Candiba |
22. Caraíbas |
23. Carinhanha |
24. Caturama |
25. Central |
26. Chorrochó |
27. Condeúba |
28. Contendas do Sincorá |
29. Cordeiros |
30. Coribe |
31. Dom Basílio |
32. Érico Cardoso |
33. Gentio do Ouro |
34. Guajeru |
35. Guanambi |
36. Iaçu |
37. Ibiassucê |
38. Ibipeba |
39. Ibipitanga |
40. Ibitiara |
41. Ibititá |
42. Ibotirama |
43. Igaporã |
44. Ipupiara |
45. Iramaia |
46. Irecê |
47. Itaguaçu da Bahia |
48. Ituaçu |
49. Iuiu |
50. Jacaraci |
51. João Dourado |
52. Jussara |
53. Jussiape |
54. Lagoa Real |
55. Lajedinho |
56. Lapão |
57. Licínio de Almeida |
58. Livramento de Nossa Senhora |
59. Macaúbas |
60. Macururé |
61. Maetinga |
62. Malhada |
63. Malhada de Pedras |
64. Manoel Vitorino |
65. Maracás |
66. Marcionílio Souza |
67. Matina |
68. Mirangaba |
69. Mirante |
70. Morpará |
71. Mortugaba |
72. Mulungu do Morro |
73. Mundo Novo |
74. Muquém do São Francisco |
75. Novo Horizonte |
76. Oliveira dos Brejinhos |
77. Ourolândia |
78. Palmas de Monte Alto |
79. Paramirim |
80. Paratinga |
81. Piatã |
82. Pindaí |
83. Pintadas |
84. Piripá |
85. Piritiba |
86. Planalto |
87. Presidente Dutra |
88. Presidente Jânio Quadros |
89. Riacho de Santana |
90. Rio de Contas |
91. Rio do Antônio |
92. Rio do Pires |
93. Ruy Barbosa |
94. São Gabriel |
95. Sebastião Laranjeiras |
96. Serra do Ramalho |
97. Sítio do Mato |
98. Souto Soares |
99. Tanhaçu |
100. Tanque Novo |
101. Tremedal |
102. Uibaí |
103. Umburanas |
104. Utinga |
105. Wagner |
106. Xique-Xique |
Fonte: Ascom / Defesa Civil GOV BA
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2 Comentários
O problema maior dessa seca está na organização política dos recursos, “A chamada Politica da Seca”, dentre essas cidades duas são cortadas pelo Rio São Francisco, O mesmo da tal transposição, e Anagé é um município de boa estrutura de água, pois possui uma barragem com mais de 20 Km de extensão, e nossa querida Condeúba, ainda está tendo água suficientes para atender seu povo, mas há uma nescidade de ajustes no atendimento, principalmente em algumas comunidade rurais que há água, mas sofre com a desorganização no processo de distribuição dessa água.
Com toda a tecnologia hídrica e técnicas da engenharia disponível atualmente chega a ser revoltante ainda ter que presenciar esse problema da seca no nordeste e até em outras regiões do país. É triste ver o ponto em que os políticos brasileiros são capazes de chegar para se manter ou conquistar o poder, são capazes até mesmo de explorar a desgraça alheia, desgraça essa que já são causadas pela incompetência ou má vontade deles e , como se não bastasse ainda fazem o uso da situação para prestar pequenos serviços a população em troca de votos, o famoso esquema do “toma lá dá cá”, e o pior, serviços que na realidade não passam de uma obrigação ja que foram remunerados para tal. É por isso que não se investe pesado em educação, por exemplo, porque quanto mais pessoas desprovidas de conhecimento e informação existir, mais facilidade terão para enganá los. Da mesma forma nao se investe em grandes e definitivas obras para acabar com o problema da escassez de água, porque para os políticos é mais vantajoso deixar as pessoas passando sede, perdendo sua pequena produção agrícola e seus animais, assim podem se beneficiar da chamada industria da seca eleitoralmente ao trocar água por voto ou financeiramente recebendo propinas, finaciamento de campanhas ao ajudar empresários e comerciantes proprietários de carros pipa e da construção cívil em obras paliativas, insignificantes e superfaturadas, como cisternas, por exemplo. Acho que nossos governantes deveriam tomar umas aulas com gestores dos Emirados Árabes, EUA e principalmente de Israel, lugares que ergueram grandes cidades no meio do deserto, lugares que, ao contrário do semiárido nordestino, chegam a ficar anos sem cair uma única gota dágua do céu, mas graças a investimentos pesados em projetos de irrigação, transposições, represas de grande porte, usinas de reaproveitamento de esgoto e dessalinização de água do mar conseguiriam não só garantir a subsistência humana, como também o cultivo de alimentos e criação de animais.