A gente sente na pele e costuma falar de brincadeirinha que nunca esteve tão quente antes. Mas não é que é verdade? Os cientistas descobriram através de um estudo feito no ano passado, que nos últimos 200 anos a temperatura do nosso planetinha azul não para de subir – e nunca esteve tão quente. Mas você sabe por que tem dia que faz calor e por que tem dia que faz frio? Antes de mais nada, é preciso entender que temperatura e calor não são a mesma coisa. Temperatura é o “nome”, digamos assim, que a gente usa para medir a agitação das moléculas em um corpo, que a gente também chama de energia cinética. Quanto mais agitadas as moléculas, maior a temperatura. Já o calor, que é a energia térmica, passa de um corpo para outro por causa da diferença de temperatura, sempre do mais quente para o mais frio, até que eles estejam com a mesma temperatura.
É o que acontece, por exemplo, no verão, quando o sol está mais pertinho da Terra e aquece carros, ruas, objetos, a gente e até o ar, trocando a temperatura dele com a nossa. Como os raios que chegam até nós estão muito quentes porque estão muito próximos, nessa troca a temperatura média fica muito alta. Aí a gente fala que faz calor. Mas tem dias em que o céu está nublado e mesmo assim fica calor, não é mesmo? Sim, porque os raios do sol aquecem tanto a água dos rios e oceanos que ela evapora e forma as nuvens, que prendem o ar quente entre elas e o solo. Até que elas não aguentam mais a pressão e se desmancham novamente, fazendo chover. E não é que o ciclo começa todo de novo?
Já no inverno, a distância entre a Terra e o sol aumenta, e os raios solares chegam mais fraquinhos, menos quentes. Aí o que acontece é que a troca de temperatura é menos intensa, as moléculas ficam menos agitadas e a temperatura média é mais amena, chegando até a fazer frio. Quando as moléculas do ar ficam bem quietinhas, é o que se chama de zero absoluto: muuuuuito frio! Mas há outros fatores que também influenciam na temperatura do dia, como a posição do país no globo terrestre. Os que ficam mais próximos à Linha do Equador, como o Brasil, são mais quentinhos e têm menos variação de temperatura, porque durante todo o ano recebem mais quantidade de raios solares do que os que ficam nos pólos Norte e Sul, por exemplo. Quanto mais em direção aos polos da Terra, menor é a incidência dos raios do sol, por isso costuma fazer mais frio e até nevar, como acontece em países da Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, em determinadas épocas do ano – quando eles ficam mais distantes do sol. É o que acontece também com as neves eternas das calotas polares, que são o extremo do nosso planetinha azul e que recebem raios de sol muito fraquinhos, que não esquentam o suficiente para derreter o gelo.
Fonte: EBC
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