Ler para uma criança significa compartilhar ideias, vivenciar trocas, fortalecer os vínculos… E muito mais. Por isso, pensar nas publicações que vão compor o “enxoval de aprendizados” do bebê é essencial.
Uma matéria de Denise Guilherme, do site A Taba, chamou a nossa atenção, porque fala desse tema e traz dicas bem interessantes para educadores e pais.
Denise aponta sete tipos de livros que não podem faltar na primeira biblioteca da criança:
1. Livros de pano, banho e cartonados são um ótimo começo (e podem ser puxados, mordidos, amassados).
2. Obras com imagens que ampliem o repertório estético dos pequenos, os chamados livros-álbum, que saem da tradicional composição figura e legenda.
3. Publicações com cantigas e paralendas levam adultos e crianças a resgatarem, juntos, a cultura oral brasileira.
4. Histórias que apresentem elementos de repetição, com frases que aparecem várias vezes, facilitando a memorização, ajudam a criança a “ler” sozinha, mesmo sem ainda ser uma leitora convencional.
5. Histórias rimadas mexem com o tom, a sonoridade e o ritmo da voz. Os pequenos adoram.
6. Contos de acumulação, em que novos elementos são incluídos a cada página, têm tudo a ver com essa fase da infância.
7. Livros de poemas, que também têm ritmo e sonoridade, aguçam a curiosidade dos bebês.
“Ler para os bebês pode ser uma grande oportunidade para criar experiências estéticas de desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, da inteligência e da imaginação não somente para os pequenos, mas para os adultos também”. Denise Guilherme
Com estas dicas, é possível montar um acervo bem bacana. No entanto, ele não terá muito sentido se a criança não puder contar com adultos dispostos a compartilhar esse prazer com ela. Só assim os livros vão contribuir de fato ao desenvolvimento do bebê e ao fortalecimento dos vínculos, essencial para o bem-estar dos pequenos.
Fonte: EBC
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