Representantes da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), do Ministério Público e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) concederam, na tarde desta quarta-feira (08), uma coletiva de imprensa com o objetivo de prestar informações e esclarecer dúvidas sobre o combate ao trabalho escravo da região Sudoeste.
No final do mês de maio, uma força tarefa, formada por membros da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), da SJDHDS, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência Social e da PRF, realizou durante dez dias operações onde 17 fazendas firam inspecionadas.
Foram libertados sete trabalhadores que viviam em condições análogas a escravidão. Esses trabalhadores atuavam em fazendas de café e mandioca nos distritos e Limeira e Inhobim, em Vitória da Conquista, além do município de Jânio Quadros. Ao todo as indenizações e multas somam cerca de 1 milhão e 200 mil reais, na fazenda onde foram libertados 05 pessoas que trabalhavam em condições semelhantes a escravos, esse valor chega a 1 milhão de reais.
Além de serem obrigados a assinar a Carteira de Trabalho, os proprietários das fazendas serão obrigados ao pagamento das rescisões devidas aos trabalhadores e indenização pelos danos morais individuais e coletivos praticados. “Esses trabalhadores receberão ainda três parcelas do Seguro-Desemprego e participarão de programa de inserção no mercado de trabalho, por meio do Projeto Ação Integrada”.
Fonte: Blog do Rodrigo Ferraz
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