Nesta quarta-feira (15), protestos contra a Reforma da Previdência ocorreu em Caculé, São João do Paraíso, Malhada de Pedras, Condeúba e outras cidades da região.
Em Caculé o movimento reuniu diversos segmentos da sociedade civil e entidades representativas como professores da rede municipal e estadual de ensino, Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias, associações comunitárias, sindicatos, igreja e a EFA – Escola Família Agrícola, entre outros, que protestaram contra as mudanças propostas pelo Governo Temer na Reforma da Previdência. De forma pacífica os manifestantes seguiram com um “apitaço” por algumas ruas da cidade onde foram entoadas palavras de ordem como: FORATEMER.
Em Malhada de Pedras professores, Agentes de Saúde, Agricultores e população malhadapedrense foram às ruas da cidade em protesto contra a Reforma da Previdência, dando início à Greve Geral que acontecerá entre os dias 15 a 24 de março e que poderá ser prorrogada.
Em Condeúba os funcionários do Colégio Estadual também aderiram ao Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência.
Em São João do Paraíso a população e os servidores do INSS de aderiram ao Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência. Este dia foi decisivo para o futuro da classe trabalhadora, pois será uma batalha por direitos conquistados com décadas de luta.
O Governo Temer (PMDB) e seus aliados (PSDB, DEM, etc) querem atacar o direito a aposentadoria. O projeto de reforma da previdência impede (ou pelo menos dificulta muito) o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras à previdência social, em troca duma suposta garantia de pagamento a dívida pública brasileira, ou seja, tirar dos mais pobres e dos que trabalham para encher ainda mais o bolso dos mais ricos.
Entenda: Se a reforma da Previdência for aprovada, um trabalhador só vai ganhar aposentadoria integral com 49 anos de contribuição. Isso, na prática, vai fazer com que muitos morram sem chegar à merecida aposentadoria. O governo diz que a previdência é deficitária, mas isso é mentira. Eles querem é tirar dinheiro dos aposentados e dar aos bancos em forma de pagamento da dívida pública.
Outro retrocesso que este governo prevê é a reforma trabalhista. Se ela for aprovada, vários direitos, como a carga horária de 44 horas e as férias de 30 dias, não estarão mais garantidos. Eles poderão ser retirados mediante “livre negociação”, ou seja, os empresários poderão fazer chantagem com ameaça de demissão e obrigar os trabalhadores a abrirem mão de seus direitos.
Os trabalhadores não suportam mais a situação. O desemprego atinge 23 milhões de pessoas e as pequenas conquistas sociais estão em risco. O atual governo se mostra muito pior que os anteriores e, a cada dia, aparece um escândalo de corrupção diferente. Motivos para ir às ruas não faltam.
Com informações do Informe Cidade, Notícia Regional de São João do Paraíso e Malhada Online.
AVISO: O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade do autor da mensagem.