Na semana passada o Informe Cidade foi procurado por moradores da região do Humaitá, zona rural do município de Guajeru, que contestaram algumas informações publicadas pelo site, no último dia 28 de março, sobre a morte de um macaco, de espécie Guariba, ocorrida na região. Os moradores deram uma outra versão do que foi divulgado na publicação.
Eles afirmaram que, ao contrário do que foi dito inicialmente, o macaco não teria sido morto por cachorros, ao tentar se alimentar em uma plantação de bananas, mas sim por caçadores que têm mantido essa prática na região abatendo várias espécies de animais silvestres.
Os moradores também disseram que o abate do macaco não aconteceu na região do Humaitá, mas sim em uma área próxima à comunidade da Muriçoca.
Os moradores também disseram que o abate do macaco não aconteceu na região do Humaitá, mas sim em uma área próxima à comunidade da Muriçoca.
Com base nessas novas informações o site Informe Cidade conversou com o Biólogo e Especialista em Biodiversidade do Semiárido, Jackson Ministro, formado em Biologia pela UNEB/Caetité.
“Confesso que incialmente eu havia achado estranho a história de que o macaco tinha sido morto por cachorros porque não é fácil um cachorro abater esse animal. Esse animal tem potencial de atingir um cachorro facilmente sem sair ferido.” Diz o biólogo.
Jackson acrescenta que a Lei 9.605/98 prevê pena severa e multa para quem maltratar, matar, interferir em ninho ou no curso da vida de um animal silvestre. “Em se tratando de matar é totalmente proibido e isso impõe a aplicação da Lei de maneira severa. O caçador que comete esse ato, por esporte ou não, será punido.” Afirma.
Os moradores do Humaitá disseram estão se organizando para tomarem providências com relação à caça de animais silvestres na região e que irão acionar os órgão fiscalizadores.
Fonte: Informe Cidade
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