Nos últimos anos têm se falado sobre vários distúrbios de aprendizagem e, um deles é a discalculia, existe tamanha desinformação dos profissionais de Psicologia, e por terem muitas informações desencontradas os professores do ensino infantil e fundamental ficam sem um entendimento eficaz. Mas afinal, o que é a discalculia? Bem a discalculia é um distúrbio de aprendizagem em matemática, é uma disfunção que afeta a habilidade do aluno lidar com números.
Não gostar de estudar matemática ou acreditar que essa é a matéria mais difícil no colégio pode ser algo bastante comum. Para algumas crianças, porém, a dificuldade vai além disso. Elas podem ter discalculia, distúrbio de aprendizagem que afeta a habilidade de aprender as noções matemáticas, afetando não apenas o desempenho escolar, mas suas atividades cotidianas. Entenda:
O que é?
Assim como a dislexia, a discalculia é um distúrbio de aprendizagem cujas dificuldades se manifestam ao lidar com números, tempo, medidas e noções espaciais. A palavra vem do grego e significa “contando mal”, por isso a disfunção é também conhecida como “cegueira numérica”. Mas a inabilidade não tem nada ver com problemas de visão, audição ou nível de inteligência.
Tipos
Há diferentes tipos de discalculia: a léxica, quando o problema está na leitura de símbolos matemáticos; a verbal, que é a dificuldade em nomear quantidades, números, termos e símbolos; a gráfica, que se manifesta na escrita dos símbolos; a operacional, que afeta a execução de operações e cálculos; a practognóstica, que prejudica a enumeração, manipulação e comparação com objetos reais ou em imagens; e a ideognóstica, quando há dificuldade nas operações mentais ou na compreensão dos conceitos matemáticos.
Causas
Trata-se de um problema biológico e possivelmente hereditário, que não necessariamente é causado por danos neurológicos — se este for o caso, há a manifestação do distúrbio conhecido como acalculia.
Sintomas
Os sintomas aparecem já na infância, assim que a criança começa a aprender a lidar com os números, e se tornam mais evidentes com o envelhecimento. Entre os primeiros sinais, estão a dificuldade em reconhecer padrões, símbolos numéricos, em lembrar operações básicas como 2+2, e o uso dos dedos para tentar contar até mesmo em cálculos mais avançados.
O diagnóstico é feito através de testes elaborados por psicólogos, psicopedagogos e neuropsicólogos, e deve descartar a presença de outros transtornos, como depressão ou déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
Tratamento
O tratamento consiste principalmente na adoção de estratégias para melhorar o desenvolvimento matemático da criança. Entre elas estão o uso de papel quadriculado para organizar as ideias, a aposta em exemplos concretos e auxílios visuais para explicar os problemas, além de realizar a repetição de exercícios.
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Sobre o Autor
Além da Matemática atua há mais de 20 anos em Contabilidade e desde 2005 é Contador responsável da Alves Contabilidade.
Outras atividades: Programador Web, Estrategista de Conteúdo e mídias digitais, Blogueiro Mtb 60.448. Semanalmente escreve para o portal D.Dez, Jornal da Cidade e Folha Online. Sobre: Comportamento, Educação Matemática e Desenvolvimento da Aprendizagem. Site: https://www.matematicosousa.com.br E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com Cel / Whatsap: 11 – 9.9608-3728
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