O projeto de lei que prevê o uso obrigatório de máscaras pela população dos municípios com casos registrados da Covid-19, encaminhado pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) ao Governo do Estado, foi sancionado pelo governador Rui Costa durante transmissão ao vivo nas redes sociais, na noite desta quarta-feira (29). Até o momento, 134 municípios baianos já tiveram pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. A lei sancionada estará na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (30) e entra em vigor em oito dias após a publicação.
O governador citou o número de casos confirmados do novo coronavírus na Bahia, que já chega a 2.676 e ressaltou a aprovação do projeto de lei. “Esse projeto, aprovado na Assembleia Legislativa, irá ajudar a reduzir muito a incidência de contaminação. Se todos nós queremos voltar rapidamente à normalidade, o uso da máscara nos ajudará a superar este momento que estamos vivendo”, afirmou.
Notícias falsas
Na transmissão, Rui também lançou um canal para combater a disseminação das fakes news (notícias falsas) neste período de pandemia da Covid-19. A manipulação de vídeos e distorção e informações para caluniar prefeitos e governador foram destacadas por ele. Qualquer cidadão poderá encaminhar as denúncias de notícias falsas para o whatsapp (71) 99646-4095. “Nós estamos fazendo representação junto ao Ministério Público, na polícia e iremos abrir processo criminal contra quem está espalhando esse tipo de notícia falsa”, disse.
Declaração do presidente
O governador finalizou a transmissão rebatendo uma declaração do presidente Jair Bolsonaro para imprensa no fim da tarde desta quarta-feira (29). “Eu quero dizer ao presidente da República que não irei mudar o meu padrão ético e de comportamento para respondê-lo. Vou pedir apenas que o presidente comece a governar o Brasil com seriedade e tenha respeito por mais de cinco mil famílias que estão chorando a morte dos seus familiares. O presidente tem que passar a governar o Brasil sem fazer picuinha política ou agressão. É preciso respeitar o esforço de governadores e prefeitos para salvar vidas humanas”.
Fonte: Secom/GOVBA
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