Por: Décio Pereira

Neste domingo (5) a tarde a Seleção de Futebol de Condeúba fez um amistoso contra a Seleção de Tremedal. 0 resultado da partida foi 4 X 2 pra Condeúba. Mas, hoje pouco importava o placar, além de ser um jogo entre amigos, velhos conhecidos, o que marcou mesmo foi o início de um trabalho que tem o comando de um trio experimentado, de confiança do torcedor e que com certeza produzirá bons frutos para o futebol condeubense. Prof Bem, Betão e Marquinhos já tiveram algumas passagens pela Seleção Rubro-amarela e sempre fazendo um trabalho de excelência.

São cidadãos do bem e que estiveram no esporte condeubense durante todas suas vidas. Novos eram torcedores, jovens defendiam dentro de campo e agora já sem os cabelos, comandam trazendo organização e respeito para o selecionado condeubense.

0 jogo que saiu 4 X 2, poderia ter saído 9 X 8, 5 X 4, 7 X 7…cito esses escores malucos, porque foi um jogo totalmente aleatório. Nada com nada. 0 primeiro tempo Tremedal dominou, perdeu chance de fazer dois ou três, fez um e tomou um. Condeúba no primeiro tempo chutou uma bola em gol e fez um gol. Binho, goleiro foi o melhor na parte iniciai.

Veio o segundo tempo e Tremedal não veio, tomou um vareio, levou três e poderia ter levado oito, não fosse a displicência e feita de seriedade da seleção de Condeúba, que perdeu muitos gols.

Destaque positivo para os artilheiros Wellington e Tanaka, que fizeram dois e um respectivamente. Todos os três verdadeiras pinturas de gols. Daqueles que o torcedor dá vontade de sair do estádio e pagar o ingresso novamente. Não fizeram porque o jogo foi de portões abertos.

Achei o meio campo da seleção de Condeúba perdido, parecia com minha banca de sinuca, com uma descaída muito grande pra direita. A zaga bateu cabeça no segundo gol de Tremedal, mas foi razoável. Já o ataque criou muito, pena que não levou o jogo a sério e perdeu muito gols.

Prof Bem precisa aprender a gritar, reclamar dos seus jogadores e tirar na hora certa, mostrando insatisfação com quem não levar a sério ou se comportar indevidamente em campo. Alguém precisa dizer para Caíque, zagueiro, que campo de futebol não é ringue ou arena de luta e, colocá-lo na parede: ou ele muda ou não se convoca mais. Ele é craque, é um leão, joga pro time, não corre do jogo…mas, é cabeça quente e pode entregar um jogo numa jogada de indisciplina ou numa agressão desnecessária. É uma missão para o Prof Bem e sua equipe.

Na fraca equipe de Tremedal, destaque para o centroavante e para o camisa dez. Conhecem de futebol, mas o restante do time não ajudou muito.

Houve até discussão feia entre jogadores e sua própria torcida e o camisa dez optou por pedir pra sair.

No final, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Foi a retomada do futebol condeubense, pós-pandemia e vivendo esse novo normal.

Desejamos aos dois selecionados, que possam fazer trabalhos dignos da grandeza das cidades que representam e que têm grande tradição no futebol da região.