O indicativo de paralisação da categoria é para o início da segunda quinzena deste mês de setembro. A assembleia que vai deliberar sobre a greve será no dia 12. O indicativo é de paralisação em âmbito nacional por tempo indeterminado a partir do dia 19.
No dia 21 de julho, em São Paulo,a 15ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou a estratégia, o calendário e as reivindicações da Campanha Salarial 2013. Ainda em julho, no dia 30, as reivindicações foram entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) pelo Comando Nacional dos Bancários.
As quase 120 cláusulas reivindicadas pelos bancários foram discutidas em negociações com a Fenaban iniciadas em agosto. A primeira rodada, nos dias 08 e 09, com temas saúde e condições de trabalho, destacou o quanto os bancários são afetados pela forma de gestão dos bancos, apontando que, dos mais de 21 mil bancários afastados das atividades,mais de 50% foram por transtornos mentais e doenças como LER/Dort. Porém, os dados não abalaram a Federação e não houve avanço.
Entre os dias 15 e 16, na segunda rodada entre Fenaban e bancários, o emprego e a igualdade de oportunidades foram tratados com o mesmo descaso dado aos temas anteriores. Pouca coisa mudou na terceira rodada, nos dias 26 e 27, quando foi discutida a remuneração dos bancários.
Com o início de setembro, o clima das negociações foi o mesmo. A quarta e última rodada debateu o reajuste para a categoria na última quinta-feira (05) e consolidou a possibilidade de uma forte greve dos bancários. A Fenaban demonstrou o desrespeito dos bancos com seus funcionários ao propor um reajuste de 6,1% sobre os salários, os pisos, a PLR e demais verbas de caráter salarial, o que nem repõe a inflação do período de 6,6%.
Fonte: ASCOM – BANCÁRIOS/VCR
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