Copa do Brasil tem um tricampeão brilhante

Por: Juca Kfouri

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O Flamengo fez um primeiro tempo digno de quem é dono do pedaço.

Um pedação chamado Maracanã em clima alucinante.

Não saiu na frente nos 45 minutos porque faltou um pouco de sorte para Luís Antônio, que mandou uma falta na junção da trave com o travessão.

O rubro-negro tomou conta do jogo, intimidou o Furacão na bola e anulou as possíveis jogadas de Paulo Baier com Marcelo.

O goleiro Felipe foi o chamado assistente privilegiado do jogo, enquanto Weverton passou por maus bocados, principalmente nos petardos de Luís Antônio de fora da área.

Vendo o Flamengo jogar com absoluta segurança e o Atlético sem chover nem molhar, Vagner Mancini tirou Felipe e pôs Delatorre.

É claro que o 0 a 0 era, em tese, perigoso. Mas só em tese, porque o Flamengo não corria riscos.

Jayme de Almeida tirou Carlos Eduardo, aos 18, para entrada do volante Diego Silva, para aumentar a marcação, liberando Elias mais à frente.

Só dava Flamengo, muito mais perto de um gol.

A timidez paranaense chegava a ser incompreensível, talvez por causa de mais de 68 mil torcedores presentes ao estádio.

Só uma bola parada poderia impulsionar o Furacão e, quando veio, Baier foi mal.

Mas Marcelo quase levou André Santos a fazer um gol contra.

Éderson, apagadíssimo, deu lugar a Ciro, aos 27.

O Atlético começou a ir para o tudo ou nada a partir dos 30 e Juninho saiu para o zagueiro Cléberson entrar e explorar o jogo aéreo, aos 32.

Era hora do contra-ataque carioca.

Gonzalez veio para o jogo no lugar de Léo Moura aos 40, quando o coração já saía pela boca depois que weverton salvou um voleio de Hernane.

Aos 42, o goleiro salvou outro gol do artilheiro, mas, na sequência, Elias fez o gol merecido aproveitando ótima jogada de Paulinho, que jogou muuuuuuito.

Em seguida, André Santos e Ciro foram expulsos.

Nada mais interessava.

O Flamengo era o legítimo tricampeão, garantido na Libertadores ao lado do Galo e do Cruzeiro.

Por pouco, muito pouco mesmo, Paulinho não fez o segundo gol, que tanto ele quanto o Mengo mereciam, tal a superioridade nos dois jogos finais.

Mas Hernane, sempre, ele, fez o 2 a 0.

O novo Maracanã comemorou pela segunda vez no ano de sua reinauguração, a vitória do time da maioria em finais, ao contrário do antigo, em 1950.

Fonte: Blog do Juca Kfouri

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