Condeúba e Paramirim mantêm contratos milionários com Cooperativa de Saúde

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A saúde dos brasileiros é motivo de negociação por baixo dos panos. As propinas começam em 10% e são pagas, claro, com o dinheiro de seus impostos. Em 2012, o Governo Federal aplicou quase R$ 38 bilhões na saúde dos municípios brasileiros – deste total, R$ 16 bilhões serão direcionados até o final do ano para o atendimento básico, feito nos postos de saúde da família. Os valores são repassados para as prefeituras municipais que, em sua maioria, preferem usar a verba para contratação de cooperativas médicas e organizações sociais, a fim de que estas se encarreguem do serviço de saúde. Em matéria veiculada no domingo (08/12), no programa Fantástico, da Rede Globo, a ação de cooperativas nos municípios do interior da Bahia foi mostrada. A reportagem denunciou o mau uso do dinheiro público nesses contratos. Com sede em Vitória da Conquista, a Cooperativa de Profissionais de Saúde do Estado da Bahia (Cooperlife) atua clandestinamente e possui contratos milionários com diversas prefeituras da região. Outra cooperativa atuante no sudoeste do estado é a Pró-Saúde, que não possui registro algum no Conselho Regional de Medicina (CRM). Ela atuava em Tremedal, no sudoeste baiano, mas o prefeito Márcio Ferraz (PT) cancelou o contrato após as irregularidades apontadas pela reportagem.

Prefeitura-de-Paramirim

Apesar de não terem sido citados na matéria, o site Brumado Notícias apurou que os municípios de Condeúba e Paramirim possuem contratos milionários com a Cooperlife. A cidade de Condeúba tem um contrato de R$ 2.425.000 com a cooperativa, o qual foi homologado em 05 de abril de 2013 pelo prefeito José Augusto Ribeiro (PT), o Guto. Já no município de Paramirim, que é administrado pelo prefeito Júlio Bernardo Brito Vieira Bittencourt (PSD), o contrato com a Cooperlife foi homologado em 25 de janeiro de 2013 no valor de R$ 5.761.420,30. Um ex-prefeito ouvido pela nossa reportagem ressaltou que, mesmo com as denúncias, cooperativas sérias e legalizadas atuam na Bahia. O Ministério da Saúde prevê a suspensão dos recursos quando a fraude fica comprovada.

Fonte: Brumado Notícias

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