Veja os temas de Matemática mais exigidos na 2ª fase da Fuvest

Veja os temas de Matemática mais exigidos na 2ª fase da Fuvest, a segunda fase da Fuvest acontece nos dias 6 e 7 de janeiro de 2019.
Ao todo,  35 mil alunos prestarão o vestibular para conseguir uma vaga
na Universidade de São Paulo (USP). A preocupação nesse momento é com as
questões que estão por vir, principalmente, da disciplina mais temida
entre os jovens: a matemática. Mas como saber quais temas estudar para o
exame?

8 (oito) temas podem cair na prova de
matemática. A Fuvest como tradição pode focar em assuntos de uma
matemática tradicional, mas por outro lado exigindo do vestibulando um
conhecimento desde o básico como o mais avançado, por isso o estudante
deve ficar atento os temas mais cobrados.

O Matemático e Pedagogo autor do Blog Matemático Sousa
e criador do método XYZ que facilita na aprendizagem de equação e
expressões algébricas com objetos ilustrativos e pesquisador do tema
Modelagem matemática, Valdivino Sousa explica que a Fuvest costuma
elaborar questões que exigem mais conhecimento do aluno, além do que
aprende em cursinhos.

“O aluno antes da prova deve revisar todo
conteúdo mesmo que já tenha estudado, pois as questões de exatas na
Fuvest como matemática são mais complexas, a prova para quem estudou
consegue resolver as questões, mas para isso, é necessário ter domínio
da linguagem da base fundamental de Matemática”. Disse Valdivino Sousa

Na segunda fase da Fuvest a prova é discursiva, e exige que o candidato resolva passo a passo, deixando clara através de fórmulas matemáticas a resolução de cada questão. Pois a banca costuma cobrar do aluno uma explicação detalhada para que na hora da correção, o examinador terá como saber o que o aluno fez, qual raciocínio seguiu para chegar naquele resultado.

O Matemático Valdivino Sousa ressalta a importância da leitura da questão de matemática.
Muitos alunos começam a ler a questão e, sem terminar de ler todo o
enunciado, acham que já sabem o que o problema está pedindo e saem
fazendo as contas. Mas, na verdade, não sabem realmente qual a pergunta
do problema. Isso é muito ruim, pois em muitos problemas a pergunta está
justamente no finalzinho do enunciado. Por exemplo:

“imaginem a seguinte questão – resolvendo
a equação 3x = 12… Aí o aluno para e fala: 3x = 12 eu sei; então x é 12
dividido por 3; então x é 4. Aí ele bate o olho na alternativa A: está
escrito 4 na solução. Então, ele fala, “ah, acertei”, então ele vai lá e
marca.

“Só que olha como era o enunciado:
resolvendo a equação 3x=12, então o valor de X ao quadrado é… Com esse
exemplo, você vê que uma questão muito fácil pode ser jogada fora por
causa de uma má leitura do enunciado. O que eu aconselho para você é o
seguinte: faça uma primeira leitura do enunciado para você se
familiarizar com o problema; é preciso que você compreenda o problema.
Numa segunda leitura, analise os dados e a pergunta do problema; você
precisa encontrar a conexão entre os dados e a incógnita. Encontrada
essa conexão, aí sim você deve partir para a resolução do problema”.
Explica Valdivino Sousa

Em toda prova, existem questões fáceis,
médias e difíceis. Ao começar resolver a prova, encare as questões como
um jogo de pega-varetas. Resolva primeiro as questões que você achar que
são fáceis, só para depois você fazer as médias e só depois de tudo
isso encarar as difíceis. Se ao ler uma questão e perceber que você sabe
sobre o assunto pedido naquele problema, mas naquele momento você não
se lembra de um pequeno detalhe ou de uma formulazinha para poder
solucionar o problema, pule para a próxima. Só volte para essa questão
depois de ter lido as restantes e resolvido aquelas que apresentam
soluções bem simples. Nunca fique muito tempo em uma única questão.
Quando você perde muito tempo em uma questão, além de ficar nervoso,
você joga fora a possibilidade de estar resolvendo questões mais fáceis,
ou seja, está jogando fora a possibilidade de somar mais alguns
pontinhos.

Existem alguns assuntos de matemática que
são muito cobrados em praticamente todos os vestibulares, os quais
muito provavelmente irão aparecer em sua prova. Confira a seguir a lista
de temas que devem ser cobrados nessa segunda fase da Fuvest.

  • Geometria Plana;
  • Progressão Geométrica;
  • Funções;
  • Geometria Analítica;
  • Análise Combinatória;
  • Inequações;
  • Conjuntos numéricos;
  • Sistemas lineares;
  • Semelhança de triângulos;
  • Teorema de Pitágoras;
  • Área de figuras planas;
  • Equações de reta e de circunferência;

Se você quer dar aquela revisada, mas o
tempo é curto, selecione alguns assuntos quase que inevitáveis, ou seja,
aqueles que possuem uma probabilidade maior de ocorrência na primeira
fase da Fuvest.

“A Álgebra, como sabemos, é a campeã das
aparições. Priorize funções de primeiro e segundo graus, assim como
inequações e análise de gráficos – ou seja, procure identificar os
pontos notáveis para a obtenção de gráficos; por exemplo, ponto de
máximo e mínimo, coeficiente linear. Quanto a matrizes, enfatize o
produto entre matrizes, além do cálculo de determinante de terceira
ordem; fixe-se bem em conceitos e propriedades. Agora, se o assunto é
Logaritmos, preste atenção nas definições e, principalmente, nas
propriedades”. Diz Valdivino Sousa

Em Trigonometria, procure amadurecer bem a
trigonometria no triângulo retângulo e enxergar os eixos seno, cosseno e
tangente – e, principalmente, ter a percepção de que os ângulos não
estão nos eixos coordenados, embora normalmente sejam a incógnita de uma
equação trigonométrica. Falando em equação trigonométrica, é bom não
esquecer a famosa relação fundamental: o seno ao quadrado de um ângulo,
mais o cosseno ao quadrado do mesmo ângulo, é sempre igual a um. Na
maioria dos casos, em Trigonometria essa relação é a salvadora da
pátria, e dificilmente te deixa na mão.

Um toque especial, para quem concorre a
uma vaga nesse vestibular, é que apesar da Álgebra continuar reinando
absoluta, a Geometria Plana e a Aritmética têm chegado lá com muita
força. Uma boa pedida para investir tempo de estudo nessa altura do
campeonato é em questões de Aritmética, em especial envolvendo
porcentagens.

O Matemático e Pedagogo Valdivino Sousa
também ressalta que “Nos últimos anos, cobra-se mais o raciocínio lógico
do que propriamente o acúmulo de fórmulas na cabeça; eu costumo até
dizer que o cara que sabe bem regra de três e, consequentemente, a
relação entre o todo e a parte, já tem meio caminho andado para se dar
bem nas provas de Química, Física, Matemática e até mesmo de Biologia”.
Comenta.

Além disso, é provável que sejam
misturados postulados e teoremas de Geometria de Posição com Geometria
Espacial. Nesse tópico, estude Pirâmides, Cones e Cilindros e seus
respectivos troncos, e preste atenção nas partes da esfera, além dos
conjuntos de sólidos que podem ser inseridos um no outro – por exemplo,
um cubo dentro de uma esfera.

Quanto à Geometria Analítica, é fatal:
retas e circunferências têm roubado a cena. Posições relativas entre
reta e reta, reta e circunferência e o conceito de coeficiente angular
têm de estar bem amadurecidos.

Preste atenção: o coeficiente angular representa a tangente do ângulo que a reta forma com o eixo “x”. Procure interligar os assuntos, não os veja em compartimentos estanques, pois tudo acaba se encontrando. Além disso, sempre que possível em geometria analítica, faça um desenho para ajudar: não é a saída para todos os exercícios, mas na maioria dos casos ajuda bastante.

Fonte: Matéria publicada no Jornal Folha Online

Valdivino Sousa é Contador, Matemático, Pedagogo, Psicanalista, Bacharel em Direito, Escritor e Mestrado em Ciências da Educação Matemática. Criador do método X Y Z que facilita na aprendizagem de equação e expressão algébrica com objetos ilustrativos. Docente nos cursos de Matemática, Ciências Contábeis, Administração e Engenharia. Autor de mais de 10 (dez) livros e têm vários artigos publicados em revistas e jornais especializados. Blogueiro Mtb 60.448, Consultor e Estrategista de Mídias Digitais. Semanalmente escreve para o portal D.Dez, Jornal da Cidade e Folha Online. Sobre: Comportamento, Educação Matemática e Desenvolvimento da Aprendizagem. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Equações Diferenciais Parciais, Matemática Computacional e Engenharia Didática, atuando principalmente nos seguintes temas: métodos numéricos, equações diferenciais, modelagem, simulações e didática no ensino de matemática. Acesse o site: www.matematicosousa.com.br E-Mail: valdivinosousa.mat@gmail.com Whatsap: 11 – 9.9608-3728

Valdivino Sousa

Valdivino Sousa é Professor, Matemático, Pedagogo, Contador, Bacharel em Direito, Psicanalista e Escritor. Criador do método X Y Z que facilita na aprendizagem de equação e expressão algébrica com objetos ilustrativos. Autor de mais de 15 livros e têm vários artigos publicados em revistas e jornais. É programador Web e editor do blog Valor x Matemática Computacional, Produtor de Conteúdo e Colunista Mtb 60.448. Semanalmente escreve para o portal D.Dez, R2 Nacional e Opa! Já Publiquei, sobre: Comportamento, Educação Matemática e Desenvolvimento da Aprendizagem. Site: https://www.matematicosousa.com.br E-mail: valdivinosousa.mat@gmail.com Cel Whatsap: 11–9.9608-3728
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