Por: Décio Pereira

Condeúba – 153 Anos

Futebol – ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA! – Amém

O resultado do jogaço entre a Seleção de Master do Bahia e a Seleção dos quase Masters de Condeúba foi o acima: quatro aleluias para o Bahia e um amém para nossa Seleção.

Fotos: João Ribeiro (Dandão) | Portal da Transparência – Gov Condeúba

Neste domingo (18) pela manhã nossos jogadores acordaram assustados, mas não foi com os mil cavalos que invadiram nossas ruas, foi com o pesadelo que tiveram durante a noite. Dizem os mais conversadores que aquele serviço de som da Igreja Matriz foi restaurado em seus sonhos e eles passaram a noite ouvindo uma música que só tinha uma palavra: ALELUIA! – É que no jogo um jogador desconhecido com nome de aleluia pintou e bordou, fez o que bem entendeu além de gol. Quanto ele apostava corrida com um dos nossos, mais parecia o carro de Airton Senna correndo contra o fusca de Alan. Zé de Fernando disse que no máximo quando ele passava conseguia ver o número da camisa (7). Dema se machucou quando o tal aleluia deu um grito no pé do ouvido dele: “Solta a bola muleque!” – O Aleluia disse pra Chico de Josué: “Ué, porque vocês não treinam, esse campo foi feito hoje? – Nunca vi um time tão despreparado como o de vocês. Você quer ver? – Vou pegar a bola e fazer dois gols. Olha aí…” – Foi a última vez que Chico viu Aleluia, depois ele só viu o amém.

Final de jogo, quatro a um e poderia ter sido vinte, trinta e ainda seria pouco. Nem a presença de Diego, que é profissional do Londrina-PR mudou o jogo; nem as presenças dos meninos Tanaka e toda a turma nova deu jeito. Nosso melhor jogador em campo foi o goleiro Alisson que nos salvou de uma vergonha eterna. E olha que nossa seleção colocou um time no primeiro tempo e outro, descansado, no segundo. Gordo que foi convocado e estava na reserva, quando foi chamado para entrar no jogo ele disse –  “Vocês estão doidos? Eu tenho que trabalhar na segunda-feira, vai que aparece uma boa numa dividida, se eu sobreviver ficarei machucado por uns quinze dias – é outro que vai”

Na Seleção do Bahia a torcida pôde conhecer os craques Emo, Marcelo Ramos, Baiaco, Osmar e Bebeto Ramos

Se você quiser briga pra mais de metro, ao passar junto de um dos nossos jogadores cante aquela música: Aleluia! Aleluia!  – Cante e corra.

A torcida lotou o estádio Parmenio Ferreira e saiu satisfeita por ter visto um belo espetáculo (a parte do Bahia). A Rádio Liberdade Fim, com seus locutores Reginaldo Santos, Chico Lima e o comentarista Zé, com o apoio de Carlos DJ, fizeram uma festa à parte, dando vida ao show de bola. Registre-se ainda, as importantes presenças de Lúcia, filha do Sr. Parmenio Ferreira (nome do estádio) e de Dona Maria do Sr. Dário, que foi ao estádio pela primeira vez. Dona Maria é mãe de Marcão.

Depois de tudo um elogio era unanime: PRETINHO arrebentou no trato do gramado. Nunca se viu em toda a história do estádio Parmenio Ferreira, o gramado com tanta beleza. Qualidade e em tão boa condição de jogo. Um equipamento para a prática do futebol no padrão Fifa. O jogador Emo do Bahia, em entrevista à Rádio Liberdade Fm, falou que ele viu poucos gramados em tão boa condição em sua carreira futebolística. Depois dessa em parei e aplaudi, de pé, Pretinho e todos os seus comandados. O Bahia ganhou o jogo e vocês fizeram um gol digno de uma belíssima placa. Obrigado a todos

Entrevista com os jogadores da Seleção Baiana Master, Emo e Marcelo Ramos, e da Seleção Condeubense, Mequinha.