Por: Dermeval Filho
Cerca de cinquenta manifestantes, a maior parte, moradores da cidade de Piripá, estiveram presentes na manhã desta quinta-feira (04) em frente ao Fórum de Justiça Desembargador Jaime Bulhões em Condeúba, gritando palavras de ordem e ostentando cartazes e faixas para reivindicar entre outros assuntos, a designação de Juiz titular que atenda na Comarca de Condeúba,a qual é composta pelas cidades de Piripá, Cordeiros e Condeúba.
A idéia inicial dos manifestantes foi aproveitar a presença do Desembargador Antônio Pessoa Cardoso, Corregedor das Comarcas do interior em visita aos cartórios locais e apresentar as suas reivindicações, além de demonstrar a insatisfação da comunidade no que se refere à qualidade da prestação jurisdicional.
De acordo com participantes da manifestação, além da designação de Juiz Titular que resida na Comarca, os populares cobram ainda a presença contínua de um Promotor Público em Condeúba, tendo em vista que há quatro anos a Comarca dispõe apenas de Promotor substituto. Em síntese, os manifestantes exigem uma solução acerca da normalização quanto ao andamento dos processos, os quais atualmente encontram-se parados, sem previsão de serem sentenciados.
O Desembargador Antônio Pessoa Cardoso recebeu de um dos representantes da manifestação uma carta com as diversas solicitações. De acordo com o Corregedor, é necessário que haja uma solução imediata para a melhoria da prestação jurisdicional na Comarca de Condeúba, e para tanto, cobrou dos serventuários da Justiça local, que acolham com mais zelo e eficiência aos cidadãos que necessitam diariamente do Poder Judiciário.
Os advogados militantes na Comarca, em apoio aos atos da população, se fizeram presentes, requerendo também uma antiga reivindicação para que fosse reaberta a sala da OAB em Condeúba, a qual, segundo representantes dos profissionais da classe, viabilizaria os trabalhos, beneficiando diretamente ao cidadão usuário da justiça.
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UM Comentário
INFELIZMENTE É PRECISO TUDO ISSO PARA CONSEGUIR O QUE PODERIA NOS SER CONCEDIDO NATURALMENTE… QUE JUSTIÇA É ESSA?