Ao dia 2 de Julho Castro Alves Que céu tão negro… que tão negra a terra, Rugindo rola-se o trovão no espaço… Falanges negras de chumbadas nuvens Raios vomitam num medonho abraço… Na terra perdem-se ao tinir de ferros Entre soluços mil sentidos cantos, E ao som do cedro que os machados tombam Chora o cativo amargurados prantos. Do rosto másculo lhe goteja a lágrima Que as ervas torra do queimado chão. Procura a esposa […]