Tremedal: Alunos se mobilizam pela recuperação da estrutura do Colégio Estadual

Foto: Gilmar Ribeiro

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Os alunos do Colégio Estadual Marieta Pereira dos Santos estão realizando uma paralisação desta quinta-feira (26) até segunda-feira (30) devido à situação em que se encontra a estrutura física da escola, que apresenta rachaduras em diversos pontos das paredes, as quais aumentam rapidamente, colocando em risco as pessoas que frequentam o local.

A mobilização do alunado se deu desde a semana anterior, quando começaram a discutir entre si e com a direção do colégio sobre a interdição de salas de aula realizadas após análise de engenheiros da DIREC – 20, que apontaram um processo de reacomodação do terreno onde o Colégio foi construído, o que se entende que coloca a construção em risco de desabamento, já que o processo tende a continuar, podendo se tornar ainda mais rápido na época das chuvas. Além da paralisação, os alunos realizaram também uma mobilização em frente ao Colégio e uma passeata pelas ruas, com faixas, cartazes e apitos. Durante o percurso os alunos gritaram “Pula, sai do chão, reformar o Marietão”.

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Foto: Gilmar Ribeiro

Segundo a aluna Claudia, representante dos alunos no Colegiado Escolar, “a mobilização tem o objetivo de exigir a segurança dos alunos e de todos que trabalham na escola, já que as paredes apresentam rachaduras enormes e está prestes a cair a qualquer momento”. O Colégio apresentou os problemas na estrutura com menos de três anos de inaugurado e agora, após sete anos, a situação só piorou e nenhuma providência efetiva foi tomada, a não ser a interdição das salas em piores condições.

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Foto: Gilmar Ribeiro

Os alunos já reclamavam a cobertura da Quadra de esportes do Colégio, o Laboratório de ciências e a Sala de vídeo, porém agora o que desejam é, ao menos, as salas de aula de pé com segurança. A direção do Colégio já acionou os setores responsáveis desde 2009. De lá para cá já foram encaminhados outros ofícios do Colégio Marieta, engenheiros já haviam feito vistoria anterior a última, que resultou na interdição.

A Vice-diretora, Nallyne, comenta sobre a manifestação dos alunos e sobre as medidas para resolução do problema: “A manifestação é uma ação legítima dos estudantes que estão defendendo os seus direitos. É muito importante no seu processo de formação. A escola recebeu hoje pela manhã a informação da Secretaria de Educação do Estado da Bahia que o laudo conclusivo sobre os procedimentos que serão tomados já está pronto e, assim que estiver de posse da escola, será divulgado.”

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Fonte: Tremedal Revista

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